Justiça bate o martelo e nega pedido de ‘prisão domiciliar humanitária’ para Roger Abdelmassih
Foi negado pela Justiça de São Paulo o pedido de “prisão domiciliar humanitária” para Roger Abdelmassih. O motivo do pedido seria por problemas de saúde devido a idade avançada do presidiário, de 80 anos.
Roger foi condenado a 173 anos de prisão por estupro, atentados violentos ao pudor e atos libidinosos contra 37 mulheres, entre 1995 e 2008. O ex-médico está atualmente na Penitenciária 2 (P2) de Tremembé, no interior paulista.
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Defesa de Abdelmassih
Larissa Maria Sacco Abdelmassih, esposa e advogada de Roger, foi quem fez o pedido. Larissa afirma que o prisioneiro não recebe o tratamento adequado para sua condição na penitenciária. Roger Abdelmassih é cardiopata.
A solicitação foi negada pela 6° Câmara de Direito Tribunal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O Ministério Público também foi contrário à solicitação. Para o MP, a prisão domiciliar é aplicada para condenados que estejam cumprindo a pena em regime semiaberto, que não se encaixa no caso de Abdelmassih. A Promotoria também negou que o condenado não receba o tratamento adequado.