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Justiça nega prisão de bombeiro acusado de atirar em atendente

A justiça do Rio de Janeiro indeferiu na última segunda-feira (9/5) o pedido de um delegado para que um sargento bombeiro da Polícia Militar tivesse a prisão temporária decretada. Ele é acusado de ser o autor do disparo de arma de fogo que atingiu um atendente do McDonald’s, na Zona Oeste do Rio. O funcionário da lanchonete tem 21 anos, perdeu o rim esquerdo e está hospitalizado.

O crime ocorreu na madrugada de segunda-feira, após o acusado discutir com a vítima por causa da suposta não aplicação de um cupom de desconto. O bombeiro era atendido no drive-thru e, segundo testemunhas, deu um soco no rosto do jovem e, em seguida, entrou na lanchonete, onde houve o disparo.

O militar passou a ser reconhecido por imagens que circulam nas redes sociais e se apresentou na 32ª Delegacia de Polícia (Taquara). O seu advogado, Sandro Figueiredo, disse que o tiro foi “acidental”. Conforme alegou, se o cliente tivesse a intenção de matar, “ele já entrava no estabelecimento atirando”.

O delegado responsável pela investigação requereu a prisão temporária do suspeito, mas no entendimento da juíza Isabel Teresa Pinto Coelho Diniz, do Plantão Judiciário do Rio de Janeiro, vídeos e fotografias extraídos de redes sociais, cuja origem e a forma como foram obtidos não estão devidamente esclarecidas no inquérito policial, podem propiciar o reconhecimento de algum acusado de crime, mas não produzem fundadas razões de autoria. Por fim, ela determinou a remessa dos autos do inquérito ao juízo natural.

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