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Justiça tenta esclarecer sumiço de mulher em aeroporto

A justiça do estado do Goiás marcou mais uma audiência em um processo que apura o sumiço de uma mulher de 40 anos que sumiu no aeroporto de Goiânia assim que desembarcou de um voo da Colômbia. O processo tem mais de 5 mil páginas e diversas versões conflitantes, tais como de que o corpo teria sido incinerado em uma caldeira. O Ministério Público denunciou três suspeitos pelo crime de homicídio.

O caso aconteceu no dia 13 de fevereiro de 2020, e, segundo o relatório policial, um dos réus é acusado do crime que foi provocado após uma briga por causa de pagamento de pensão alimentícia. De acordo com as autoridades investigativas, o homem teve um relacionamento extraconjugal com a vitima que resultou no nascimento de uma criança. Além dele, foram denunciados a babá da criança e um segundo homem que teria auxiliado nos fatos.

Inicialmente, os três negaram participação no crime. No entanto, ao longo da apuração, um dos investigados admitiu participação na ação, mas apresentou duas versões diferentes: uma de que buscou Lilian no aeroporto, matou-a dentro do carro a caminho de Pires do Rio e jogou seu corpo no Rio Paranaíba. Em outro momento, disse que a levou para o laticínio do outro acusado, onde ambos reduziram o corpo a cinzas em uma caldeira.

No entanto, laudos de perícias da Polícia Técnico-Científica de Goiás negaram as duas possibilidades, considerando cruzamento de dados de localização de Ronaldo no dia e hora do suposto crime. Além disso, o relatório final indica que a fornalha não foi usada para incinerar o corpo de Lilian.

O corpo da vítima nunca foi encontrado, e um dos acusados escreveu uma carta na qual ele negou as confissões e afirmou que só as fez porque “estava muito desorientado de tanto ser torturado”. Ele também relatou que deixou a vítima no laticínio, com o acusado que seria o pai de sua filha, e depois seguiu para Itumbiara, a 208 km de Pires do Rio.

O caso segue sendo apurado pelas autoridades goianas

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