Laudo revela que bomba plantada para explodir aeroporto de Brasília tinha força de dinamite
Condenados por tentativa de atentado no Aeroporto Internacional de Brasília
Uma grande ameaça de violência marcada pelos feriados de fim de ano foi relembrada recentemente com a manutenção da condenação dos responsáveis. No dia 24 de dezembro de 2022, uma bomba com plena força de dinamite foi apreendida em um caminhão-tanque destinado ao Aeroporto Internacional de Brasília. A 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve a condenação dos acusados, George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues, pela sua relação com o atentado.
Segundo um laudo da polícia civil do Distrito Federal, a bomba montada pelos acusados apresentou efeitos similares à dinamite quando foi acionada em um teste de campo. O caso chocou a nação e evidenciou a necessidade de robustos protocolos de segurança, especialmente em locais críticos como aeroportos.
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A condenação pelos crimes e a justificativa
No acórdão de condenação, George foi sentenciado a 9 anos, 8 meses e 7 dias de reclusão, além de multa por crimes de explosão e porte ilegal de armas e munição de uso permitido e de uso restrito. Já Alan foi condenado a 5 anos de detenção, assim como multa, por explosão.
Como eles planejaram o atentado?
De acordo com as investigações, eles planejaram o atentado à bomba juntos. George providenciou as emulsões explosivas, que vieram do Pará. Após realizar pesquisas na internet sobre a montagem de um artefato explosivo, ele recebeu o material de pessoas não identificadas, montou a bomba e a entregou para Alan. Este último ficou responsável por colocá-la no caminhão-tanque.
Prisão dos acusados pela tentativa de atento com uso de uma bomba
George foi preso no mesmo dia da tentativa de atentado. Durante a prisão, um grande depósito de armas e explosivos foi encontrado em um apartamento no Sudoeste alugado por ele. Alan, por outro lado, só foi preso em 17 de janeiro de 2023 após se entregar à polícia civil de Mato Grosso.
Apreensão das armas
A defesa de George solicitou a devolução das armas e munições apreendidas. Entretanto, o pedido foi negado pela 3ª Turma Criminal. Segundo o desembargador Jansen Fialho, as armas e munições apreendidas constituem instrumentos dos crimes pelos quais o acusado foi condenado. Portanto, a perda das armas e munições em favor da União é um efeito automático da sentença condenatória.Concluindo, esse caso ressalta a importância da segurança nacional e da importância dos procedimentos rigorosos contra crimes de violência de grande escala. A tentativa de atentado no Aeroporto Internacional de Brasília em dezembro de 2022 é apenas um entre muitos exemplos que destacam a necessidade de proteção e prevenção adequadas contra essas ameaças contínuas.
Fonte: Metrópoles
