O Brasil está CHOCADO: letalidade policial em serviço dobram em agosto sob gestão Tarcísio
O aumento da letalidade policial em São Paulo: os números de 2023
Neste ano, o número de _mortes resultantes de intervenções de policiais militares em serviço em São Paulo quase dobrou em comparação a 2022. Dados publicados na edição de 2 de setembro do Diário Oficial do Estado mostram um aumento preocupante: 38 registros somente em agosto, numa média maior que um caso por dia durante o mês.
Essa alta se deve não apenas à polêmica Operação Escudo, que durou todo o mês de agosto na Baixada Santista e está sob investigação devido a relatos de abusos policiais. Em geral, a tendência tem sido de crescimento no número de mortes cometidas por policiais no estado desde o início deste ano.
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Quais os dados comparativos de 2023 e 2022?
De janeiro a agosto deste ano, foram registradas 226 mortes relacionadas à ação de PMs em serviço, uma alta de 36,97% em comparação com o mesmo período do ano passado. Enquanto isso, os óbitos envolvendo policiais civis em serviço subiram de 11 para 21 neste ano. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, o aumento não é uma consequência da ação da polícia, mas sim da criminalidade.
A Operação Escudo tem influência nesses números?
Entre os 38 mortos em intervenções de policiais militares durante agosto, destaca-se 22 casos no interior, onde a Operação Escudo ganhou força, 14 na capital paulista e dois em outras cidades da Grande São Paulo. A gestão de Tarcísio de Freitas, do Republicanos, anunciou o fim da Operação Escudo na Baixada Santista no começo de setembro. No entanto, o saldo foi de 28 mortes de civis durante a operação na região litorânea.
Qual o efeito das câmeras corporais na letalidade policial?
No ano passado, a letalidade policial em São Paulo atingiu seu menor índice para o primeiro semestre desde 2005, uma redução atribuída em parte à implementação de câmeras nas fardas dos policiais. No entanto, sob a gestão de Tarcísio de Freitas, o índice voltou a subir, com algumas das mortes ocorrendo durante a Operação Escudo reportadas como não registradas pelas câmeras.
Somando-se a isso, há relatos de moradores da Baixada Santista, denunciando possíveis execuções feitas por parte da Polícia Militar. Apesar disso, a Secretaria da Segurança Pública defende que o aumento nas mortes resultantes de intervenção policial tem como causa as ações criminosas e não a conduta policial.
Fonte: O jornal Extra