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Ricardo Lewandowski mantém no STF acusação de Tacla Duran contra Sergio Moro e Deltan Dallagnol

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve na Corte a notícia-crime do advogado Tacla Duran contra o senador Sérgio Moro (União) e o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos). A decisão foi proferida na segunda-feira (10), véspera da aposentadoria do magistrado. 

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Ricardo Lewandowski manteve na Corte a notícia-crime do advogado Tacla Duran contra o senador Sérgio Moro e o deputado federal Deltan Dallagnol 

A sentença de Lewandowski ocorreu após a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestar favorável à condução das investigações sobre as falas de Tacla Duran na oitiva pelo STF por Moro e Dallagnol serem parlamentares e possuírem prerrogativa de foro privilegiado.

O ministro argumentou que podem ter ocorrido interferências no julgamento de processos da Lava Jato mesmo após a exoneração de Moro do cargo de juiz, quando já ocupava o cargo de ministro da Justiça, no governo Bolsonaro. O caso está sob sigilo e será herdado pelo sucessor de Lewandowski no STF. 

Para o novo juiz da Lava Jato, Eduardo Appio, Tacla Duran afirmou, em março, que teve prisão preventiva decretada por Moro após recusar um suposto pedido de extorsão.

Tacla Duran é réu pelo crime de lavagem de dinheiro em um processo com origem na operação. Foi acusado na Lava Jato de ser operador das offshores criadas por um “departamento de propina” da Odebrecht. Trabalhou para a companhia de 2011 a 2016 e recebeu R$ 36 milhões de empreiteiras investigadas pela operação.

Na data em que o advogado prestou seu depoimento, em 27 de março, Sergio Moro divulgou uma nota alegando que as afirmações de Duran eram “falsas”.

Fonte: Migalhas

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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