Líder de facção, alvo de operação com 7 mortes, ordena guerra do tráfico de dentro da cadeia no Brasil
Michell Silva Pena, de 28 anos, tem sido apontado pela Polícia Civil de Sergipe como um líder de uma facção criminosa notória. Conhecido por suas inúmeras operações ilícitas e por assumir autoridade direta de dentro do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto, no Sergipe, tornou-se alvo de uma grande operação da polícia. Esta operação notável, ocorrida na quarta-feira, envolveu aproximadamente 100 policiais e culminou na captura de vários membros de sua organização criminosa.
Infelizmente, as disputas territoriais pelo tráfico de drogas, assim como assaltos, são frequentemente acompanhadas de perda de vidas. Esta operação específica resultou em cinco mortes durante confrontos com a polícia, com dois suspeitos sendo presos. No decorrer da operação, uma série de itens notáveis, incluindo celulares e anotações detalhadas da organização criminosa, foram encontrados durante as buscas na prisão.
Leia mais:
PF prende suspeitos de atrair brasileiros para cometer crimes fora do país; entenda detalhes
Hamas ‘bate no peito’ e assume autoria de ataque com três mortes em Jerusalém
Quem é Michell Silva Pena?
Michell Silva Pena tem uma longa história criminal, estando preso desde 2015. Ele foi detido, juntamente com vários outros cúmplices, pelo uso de violência letal contra o sargento da Polícia Militar Nabal Gomes Menezes. Além disso, houve um caso de um homem, Aharon Souza Andrade, que ficou ferido na mesma emboscada. Apesar de ter apenas 19 anos na época, já estava claro para a Justiça que Pena e seus associados eram frequentemente envolvidos em atividades criminais. Mesmo naquela época, a acusação legal incluía outros crimes de roubo.
Como o líder da facção operava?
O Ministério Público de Sergipe, no calor da investigação dos crimes, revelou que Michell havia estado vigiando Aharon por “muitos meses”. Aharon era conhecido por transportar grandes quantidades de dinheiro, pois trabalhava numa distribuidora de alimentos. No fatídico dia 6 de outubro, enquanto Aharon estava a caminho de um cliente, Michell e seus cúmplices o abordaram em um Fiat Palio branco e anunciaram o assalto. Esse encontro infeliz resultou numa troca violenta de tiros que levou à morte do sargento Nabal e ferimento de Aharon.
A ação policial subsequente levou à captura dos criminosos escondidos no mato no mesmo dia do crime. Essa investigação nos mostra até que ponto pode ir à criminalidade e a necessidade constante de assegurar a segurança pública. As ações de Michell Pena e seus cúmplices de facção continuam a afetar muitas vidas até hoje e evidenciam mais do que nunca a importância do trabalho da Polícia Civil e do Ministério Público na busca por justiça.