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Líderes europeus reagem à ameaça de Trump de suscitar ataques russos contra OTAN

Ameaças do ex-presidente norte-americano, Donald Trump, de encorajar a Rússia a atacar membros da OTAN que não cumprem a meta de gastos militares, levaram a respostas de defesa por parte dos líderes europeus da aliança.

No comício realizado no último sábado, 10 de fevereiro, na Carolina do Sul, Trump indicou que poderia incitar a Rússia a “fazer o que quisesse” contra esses aliados “delinquentes”.

Líderes europeus reagem à ameaça de Trump de suscitar ataques russos contra OTAN
Foto: REUTERS

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Autoridades respondem ameaças de Trump

Diante disso, na segunda-feira, 13 de fevereiro, Olaf Scholz, o chanceler alemão, chamou as ameaças de Trump de irresponsárias e defendeu uma produção de armamentos em larga escala pelos aliados europeus. Além disso, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, ressaltou que qualquer sugestão de que os aliados não vão se defender representa uma ameaça à segurança, incluindo a dos EUA.

Em contrapartida, o presidente francês Emmanuel Macron insistiu que o programa de rearmamento da UE para a Ucrânia devia ser utilizado para reforçar a base industrial e de defesa europeia. “Esse desenvolvimento na produção permitirá fazer da Europa uma base de defesa e segurança complementar à Otan, o pilar europeu da Aliança Atlântica”, disse.

Necessidade de segurança e defesa coletiva

As tensões surgidas demonstram a urgência da necessidade de reforço na estrutura defensiva da Europa, uma vez que a retórica de Trump desencadeou um efeito de surpresa, particularmente nos países periféricos da OTAN. Muitos deles têm uma longa história de sujeição às agressões russas e expressaram preocupações de que a retórica poderia pôr em perigo a segurança global.

Este incidente reforça a relevância de uma segurança compartilhada e de um compromisso coletivo para a proteção. No entanto, também sublinha os desafios da dependência das capacidades de defesa de um único membro, neste caso, os Estados Unidos. Por isso, as ações encorajam que os países da aliança desenvolvam capacidades de defesa próprias para assegurar a sua soberania e segurança.

Fonte: O Sul

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