Lívia Moura, suspeita de golpes com ingressos falsos no Rock in Rio e Carnaval, é presa no Rio
Lívia Moura, suspeita de vender ingressos falsos é presa
A Justiça no Rio de Janeiro decretou, nesta última terça-feira (20), a prisão preventiva de Lívia Moura, investigada por seu envolvimento com a venda de ingressos falsos para o festival Rock in Rio.
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Por que a prisão preventiva de Lívia Moura foi decretada?
Lívia Moura, uma peça fundamental de um suposto esquema de venda de ingressos falsos para o Rock in Rio, descoberto em 2022. Era esperado que Moura fosse intimada para instalação de uma tornozeleira eletrônica no dia 30 de janeiro deste ano, após uma autorização para prisão domiciliar ter sido decretada em dezembro de 2022.
Contudo, após várias denúncias de que a acusada teria cometido um novo delito relacionado a ingressos do Sambódromo da Sapucaí, a Justiça optou por solicitar sua prisão preventiva. Até o momento, dezessete queixas foram registradas contra Moura.
O que diz a Justiça sobre o caso?
Bruno Arthur Manfrenatti, o juiz encarregado do caso, declarou em sua decisão que “Após mais de um ano, a acusada não compareceu ao setor responsável para a instalação da tornozeleira eletrônica. Além do mais, existem notícias de que a investigada continua, supostamente, atuando na prática da venda fraudulenta de ingressos para grandes eventos, como bilhetes para a Sapucaí, no Carnaval 2024.”
Relembre os casos de Lívia Moura
Os relatos apontam que Lívia Moura chegou a ser presa em fevereiro, acusada de vender bilhetes falsos para camarotes para os desfiles no Sambódromo da Sapucaí. Segundo a Polícia Civil, denúncias de vítimas afirmam que ela chegou a cobrar R$ 5 mil por um par de ingressos. As vítimas eram informadas pela suspeita que seus nomes estariam numa lista e, ao chegar no local, descobriam que tinham caído em um golpe.
Já em 2022, Moura foi acusada por envolvimento num esquema que vendia ingressos falsos para a edição de setembro do Rock in Rio. Nesse caso, o esquema consistia na criação de um site falso que imitava a página oficial do festival. A Polícia estima que o prejuízo causado a organização do festival tenha sido de cerca de R$ 450 mil. Uma das vítimas teria desembolsado mais de R$ 20 mil em entradas.