Livro revela que 3 políticos foram assassinados pelo Escritório do Crime, saiba quem são eles
Três políticos assassinados pelo escritório do crime
Um livro explosivo, intitulado “Decaído” e escrito pelo jornalista Sérgio Ramalho, desvenda eventos impressionantes envolvendo o grupo de pistoleiros conhecido como Escritório do Crime. Três figuras políticas, o deputado estadual Ary Ribeiro Brum, o vereador Josinaldo Francisco da Cruz e o vereador Alberto Salles, foram vítimas de assassinato nos anos de 2007, 2008 e 2009, respectivamente, nas mãos desse grupo violento no Rio de Janeiro.
A trajetória de Adriano da Nóbrega
O enfoque principal de “Decaído” é a narrativa em torno de Adriano da Nóbrega, capitão do Bope apontado como líder do Escritório do Crime, cujo trágico fim ocorreu em fevereiro de 2020 na Bahia.
Leia Mais:
Caso Ana Hickmann: alienação parental é crime? O que diz a lei?
A obra, editada pela Matrix, também mergulha nas conexões de “Capitão Adriano” com a milícia carioca, atividades contraventoras e sua relação com a família Bolsonaro.

Execuções de Nadinho e Ary Ribeiro Brum
O jornalista Sérgio Ramalho destaca os bastidores sombrios e as conexões criminosas por trás das execuções brutais de Nadinho do Rio das Pedras e Ary Ribeiro Brum, perpetradas pelo Escritório do Crime.
Nadinho, uma figura controversa na política fluminense, foi indiciado pela CPI das Milícias em 2008. O livro revela que sua morte ocorreu após aliar-se a uma milícia rival e perder as eleições de 2008. O relato detalhado descreve o momento do assassinato, onde Nadinho, ao abrir a porta, é surpreendido por tiros fatais.
Já Ary Ribeiro Brum, deputado estadual, foi vítima do Escritório do Crime dois anos antes. Investigações apontaram o empresário Lindemberg Sardinha Meira como suposto mandante, motivado por uma auditoria que identificou um rombo de R$ 800 mil nas contas da sociedade que compartilhavam.
Uma trama focada no escritório do crime
A obra também narra a morte de Alberto Salles, vereador assassinado em um sinal fechado na Barra da Tijuca em março de 2008. As investigações indicam que o modus operandi do crime estava conectado ao Escritório do Crime, após o vereador denunciar uma tentativa de extorsão de milicianos. O motorista de Salles foi ferido, mas sobreviveu, enquanto o vereador morreu de forma trágica.