Livro sobre Maníaco do Parque vai virar série televisiva
A Floresta, produtora da Sony no Brasil, adquiriu os direitos de “Caçada ao maníaco do parque” e está desenvolvendo uma série que será negociada com algum serviço de streaming.
O livro da jornalista Luísa Alcalde e do investigador da polícia Luís Carlos dos Santos conta a história do serial killer Francisco de Assis Pereira.
No final dos anos 1990, Francisco matava mulheres no Parque do Estado, na Zona Sul de São Paulo.
Para a diretora de conteúdo da Floresta, Flávia Morete, recontar o caso será “um grande desafio”:
“Teremos todo o cuidado para realizar a série com sensibilidade, priorizando e tratando os fatos com o devido respeito às vítimas.”
O livro foi lançado em 1999, um ano após a caçada ao assassino terminar.
Francisco confessou os crimes e revelou ter matado 11 mulheres, além de ter indicado à polícia onde os corpos estavam.
O serial killer fingia ser caça-talentos em busca de modelos e atraia suas vítimas com a promessa de fama e dinheiro.
“A Floresta tem investido na aquisição de direitos para adaptar obras de diversos gêneros de ficção”.
Flávia Morete complementa:
“Recontar essa história que parou o país é um grande desafio.”
Onde está o “Maníaco do Parque” atualmente
Francisco foi condenado a 268 anos de prisão e em 2036 poderá ganhar o benefício do regime semiaberto.
Em dezembro de 2000, a Casa de Custódia enfrentou uma sangrenta rebelião. Na época, a mídia chegou a noticiar que o Maníaco do Parque teria sido morto durante o ataque, no entanto, sua vida foi poupada por Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola (considerado o líder do PCC) e Idemir Carlos Ambrósio, o Sombra.
Marcola e Sombra acreditavam que se o Maníaco do Parque fosse morto a imprensa voltaria sua atenção para este acontecimento, ignorando o verdadeiro propósito da rebelião.
Após o ocorrido, Pereira foi transferido para outra unidade, passando por diversas prisões, até ser alocado na Penitenciária de Itaí.
Nos primeiros anos, o local recebia inúmeras cartas de mulheres destinadas ao Maníaco do Parque.
No entanto, hoje em dia, Pereira não recebe mais visitas nem correspondências.
Atualmente, Pereira encontra-se detido na Penitenciária de Iaras, no interior de São Paulo. O local é conhecido por abrigar presos condenados por estupro ou ameaçados de morte.