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Luísa Mel e a mulher da casa abandonada vão parar na Justiça por confusão em resgate de animais

Mulher da casa abandonada é procurada pelo FBI

No ano de 2022, não só o Brasil, mas o mundo acompanhou a saga envolvendo um suposto regaste de um animal abandonado por parte da ativista Luísa Mel no imóvel de Margarida Bonetti, que ficou conhecida como “A Mulher da Casa Abandonada” após um podcast lançado pelo autor Chico Felitti.

O caso tomou grandes proporções porque além de Luísa Mel ter realizado uma live durante o suposto resgate, onde ela arranca o cachorro das mãos de Margarida, descobriu-se que a mulher tem um longo passado criminal e era procurada pelo FBI em virtude de crimes praticados nos Estados Unidos entre a década de 1970 e o início dos anos 2000.

luisa mel
Imagens da live transmitida pela ativista

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Luísa Mel x A mulher da casa abandonada

Os caminhos de Luísa Mel e da mulher da casa abandonada, também conhecida como Mari, se cruzaram na justiça isso porquê  a ativista teria acompanhado a Polícia Civil na busca e acessado o imóvel sem ter permissão, já que não exerce cargo público ou qualquer título que legitimasse sua entrada.

Além disso, segundo o jornal Metrópoles, Luísa teria arrancado o cachorro das mãos de Mari, que não entendia o que estava acontecendo, além de filmar toda a ação e publicar fotos do episódio algumas horas depois.

Luísa Mel foi acusada ainda de querer apenas ganhar publicidade em cima de um caso que havia ficado nacionalmente conhecido.

O que disse o Ministério Público

O relatório do Ministério Público destacou que não existem dados pessoais de qualificação da vítima disponíveis para dar andamento ao caso. Isso é fácil de compreender, tendo em vista que Mari era uma foragida, procurada pelo FBI. Contudo, por meio de outras fontes, é possível afirmar que a vítima é uma pessoa idosa.

Com isso, o MP entendeu se tratar de crime de injúria contra pessoa idosa, devendo o processo ser enviado para a vara específica do Setor de Atendimento de Crimes da Violência contra Infante, Idoso, Pessoa com Deficiência e Vítima de Tráfico Interno de Pessoas.

Defesa de Luísa Mel

A defesa da ativista pediu o arquivamento do inquérito sob o fundamento de que não foi anexado qualquer vídeo comprovando que ela teria arrancado o cão das mãos de Mari, e que, na verdade, foi a idosa que puxou o animal de forma agressiva das mãos de Luísa, deixando-o inclusive, cair no chão.

Luísa alegou ainda que a mulher teria ficado descontrolada e que os policiais tiveram que intervir para fazer a contensão e que o animal só teria sido retirado após ordem da autoridade policial.

Fonte: Metrópoles  

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