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Lula assina grande acordo histórico para combater fake news sobre enchentes no RS

Lula assina acordo para combater fake news

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva assinou um acordo com a parceria de grandes plataformas digitais. O objetivo principal é atuar no combate de fake news relacionadas com a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul.

Por intermédio da Advocacia Geral da União (AGU), o documento contou com a assinatura do presidente e de representantes das plataformas. Por exemplo, Google/YouTube, Meta (Facebook e Instagram), TikTok, X (antigo Twitter), Kwai e LinkedIn.

Lula Presidente do Brasil
Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

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Medidas contra fake news

O acordo determina que as empresas tomem medidas dentro de suas próprias capacidades técnicas e institucionais para lidar com os conteúdos falsos relacionados com o RS. Entre as medidas estão:

  • Facilitação de Acesso a Informações Oficiais: mecanismos para o fácil acesso do público a informações oficiais e confiáveis sobre a tragédia no RS.
  • Ações de Fact-Checking:  terão a oportunidade de implementar ações próprias de chegam de fatos ou até firma parcerias.

“Acho que o que sai daqui hoje é um modelo novo de trabalho. E é um modelo que a gente sempre apostou, o modelo do diálogo”, declarou o advogado-geral da União, Jorge Messias, durante a assinatura do documento em Brasília.

Contexto e relevância do acordo

A disseminação de fake news já é uma preocupação constante do governo federal, bem antes da crise no RS. Assim, diante da situação, Paulo Pimenta, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), listou os perfis que estão divulgando informações falsas. Entre eles, existem membros do próprio Congresso Nacional.

Fake news desmentidas

As fake news mais prejudiciais sobre o estado que foram desmentidas:

  • Caminhões barrados: Alguns parlamentares noticiaram que os caminhões de ajuda estavam sendo barrados na entrada do estado, mas as autoridades contestaram.
  • Doações: informação falsa sobre a solicitação de doações por intermédio da Defesa Civil direto na residência dos gaúcho. No entanto, a notícia era falsa e os responsáveis distorceram a fala da ministra Simone Tebet.
  • Saúde: informações nas redes sociais davam conta de que os médicos estava proibidos de trabalha e doações de medicamentos estavam impedidas de entrar no estado. No entanto, as autoridades de saúde desmentiram.

Parceria inédita e impacto esperado

A parceria com as grandes plataformas digitais é importante para garantir que as informações úteis e verdadeiras cheguem até a população. Assim, o acordo que tem validade de 90 dias, é uma tentativa na redução das fake news sobre as enchentes no RS.

Para o presidente Lula é importante a cooperação das plataforma para a manutenção da ordem entre as pessoas afetadas pela tragédia. Além disso, ele pontuou que a luta contra as informações falsas é fundamental para garantir que a ajuda chegue a quem realmente precisa.

Declarações Oficiais

Para o advogado-geral da União, Jorge Messias, o acordo pode ficar de modelo para futuras cooperações em outras crises.

“Este é um novo modelo de trabalho baseado no diálogo, algo que sempre valorizamos. A integridade da informação é vital para a segurança e bem-estar da população”, disse Messias.

Já um representante do Google também deixou claro o seu compromisso em ajudar no combate das fake news.

“Estamos empenhados em garantir que nossa tecnologia seja usada para o bem, especialmente em tempos de crise”, afirmou um porta-voz do Google.

O acordo entre o governo federal a as plataformas digitais já é um grande passo na luta contra a desinformação. Além disso, tem como objetivo garantir que informações confiáveis sejam amplamente divulgadas, o que deixaria para trás os impactos negativos das fake news.

Fake News
Imagem: Wilson Dias/Agência Brasil

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