Lula é acusado por prometer aumento de doações a agência da ONU em discurso
O Partido Novo apresentou, na sexta-feira, uma notícia-crime contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Procuradoria-Geral da República (PGR).
A ação se deu em razão de um discurso recente do presidente, no qual prometeu que o governo brasileiro aumentaria as doações para a Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA), agência da ONU.
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Entenda a controvérsia envolvendo a UNRWA
Vários países suspenderam os repasses à UNRWA após denúncias de envolvimentos de funcionários da agência no ataque do Hamas a Israel, o que desencadeou um conflito. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, já havia feito um apelo aos países para continuarem a financiar a principal agência que fornece ajuda em Gaza.
Na ocasião, Guterres mencionou que dos 12 funcionários acusados de envolvimento no ataque, nove foram imediatamente demitidos. Outro funcionário foi confirmado como morto, enquanto os dois restantes estavam sendo identificados. Guterres assegurou que todos seriam responsabilizados, inclusive por meio de processos criminais.
As alegações do Partido Novo contra Lula
Segundo o Partido Novo, em discurso feito por Lula na embaixada da Palestina, em Brasília, no dia 8 de fevereiro, o presidente criticou a decisão de mais de 16 países que cortaram o financiamento da UNRWA. Lula teria afirmado que o governo brasileiro iria fazer um aporte adicional de recursos para a agência.
O diretório nacional do partido protocolou a representação na PGR, alegando que essa promessa de aumento de doações configura um ato ilegítimo e prejudicial aos interesses nacionais.
Aguardando posicionamento da PGR e do governo
Ainda não há resposta da PGR sobre a notícia-crime apresentada pelo partido. O governo brasileiro também não emitiu nota oficial sobre o assunto até o momento.
Seria prudente aguardar um posicionamento oficial de ambas as partes para melhor análise e entendimento do caso. É importante ressaltar também que toda acusação deve ser acompanhada de provas concretas e o acusado tem o direito à defesa antes de qualquer conclusão precipitada.
Vamos acompanhar de perto essa situação e trazer novas informações assunto tão logo elas estejam disponíveis. Portanto, fique atento às nossas atualizações.
Fonte: UOL Notícias