Criticas de Lula à atuação da Polícia Militar do Rio de Janeiro se intensificam
Durante a “Conversa com o Presidente” na última segunda-feira (14), a postura da Polícia Militar do Rio de Janeiro foi novamente posta em discussão por Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil e atual líder do Partido dos Trabalhadores (PT). O tema dessa vez foi a trágica morte de uma criança de 5 anos em ação policial na Ilha do Governador, ocorrida no último sábado (12).
Lula pediu mais inteligência e preparo dos policiais, condenando o que ele descreveu como “comportamento de violência”. Ele enfatizou a necessidade de uma força policial bem preparada e instruída, sem recurso a disparos a esmo, provocadores de balas perdidas.
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Lula questiona: “Que bala perdida é essa?”
O termo “bala perdida” amplamente usado, foi questionado pelo ex-presidente. Lula ressaltou que essas balas não são perdidas – são disparadas com intenção de atingir algum alvo, e por falta de cuidado e preparo, acabam atingindo vítimas inocentes, como no caso da recente morte da menina de 5 anos.
No sábado (12), uma menina de 5 anos foi morta ao ser atingida por uma bala perdida durante uma operação da Polícia Militar na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Além da criança, um adolescente de 17 anos também perdeu a vida na ocasião. Segundo a Polícia Militar, a menina foi atingida dentro de sua residência, mesmo sem uma operação policial em curso na comunidade naquele momento. O caso gerou protestos da comunidade local, que resultou na queima de dois ônibus.
ONG Rio de Paz aponta para números alarmantes
Os registros da organização não-governamental Rio de Paz indicam que mais de cem crianças e adolescentes foram mortos por armas de fogo nos últimos anos. Muitas dessas mortes são atribuídas a “balas perdidas”. O caso mais recente elevou o número para 101 mortes de jovens com idades entre 0 e 14 anos desde 2007, quando a ONG começou a monitorar esses incidentes.
Esta não é a primeira vez que Lula critica a atuação da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Na última quinta-feira (10), ele se pronunciou sobre o caso da morte de um menino de 13 anos na Cidade de Deus, atribuída a atuação policial.