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Lula afirma que decreto de liberação de armas de Bolsonaro tinha intenção de agradar o crime organizado

De acordo com Lula, cidadãos mais pobres e trabalhadores têm dificuldades até mesmo para adquirir comida

O presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT), afirmou que as regras anteriores para a compra de armas no Brasil foram alteradas com o intuito de agradar “o crime organizado”. Ele alega que o decreto de liberação de armas assinado pelo presidente anterior, Jair Bolsonaro, beneficiou principalmente o crime organizado e pessoas com maior poder aquisitivo, enquanto os cidadãos mais pobres e trabalhadores têm dificuldades até mesmo para adquirir comida.

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Fonte: Revista Cenarium

Lula também expressou sua opinião sobre os clubes de tiro, que foram afetados pelas mudanças no novo decreto. Ele acredita que essa atividade deveria ser restrita aos profissionais da segurança pública, como policiais militares, do exército e da polícia civil, e não aos empresários.

Em sua visão, a finalidade não é promover uma revolução, mas sim fortalecer a democracia. O decreto implementou novas normas para a compra e porte de armas e munições no Brasil, com foco nas restrições aplicadas aos caçadores, atiradores e colecionadores (CACs). Os clubes de tiro foram protegidos e a fiscalização agora está sob responsabilidade da Polícia Federal.

Reduzir o número de armas e munições foi uma promessa de campanha do presidente Lula

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Fonte: Hora do Povo

O governo federal optou por reduzir o número de armas, munições e calibres restritos autorizados para os CACs, limitando a posse de armas por pessoa de 60 para 16 unidades. Essa medida foi uma promessa de campanha do presidente Lula e tem como objetivo reverter as flexibilizações propostas pelo governo anterior de Jair Bolsonaro. A formulação do decreto demorou devido aos eventos golpistas ocorridos em 8 de janeiro.

Fonte: GAZETA BRASIL

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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