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De arrepiar! Conheça macabra história dos ‘assassinos black metal’ da Noruega

A macabra história crimes do black metal Norueguês nos anos 90

O universo do rock sempre foi permeado por histórias de revolta, contracultura e ocasionalmente, grandes controvérsias. Entretanto, um episódio, em especial, se destaca pela sua natureza radical e violenta. Nos anos 90, o black metal norueguês, um subgênero do heavy metal, ganhou destaque pela música intensa e extrema, mas também pelos chocantes crimes cometidos por bandas e fãs do gênero.

O cenário veio a público no biográfico filmeSenhores do Caos” (“Lords of Chaos”), do diretor Jonas Åkerlund. O filme revela uma trama envolvendo assassinato, suicídio, automutilação, adoração ao diabo e uma série de incêndios em igrejas que aterrorizaram a nação norueguesa.

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Origem e Crescimento do Black Metal

As sementes do black metal foram plantadas em 1982 pelo trio de heavy metal inglês Venom e seu segundo álbum intitulado “Black Metal”. A banda literalmente invocava o diabo em suas letras, provocando polêmica entre o público e a imprensa.

Mas foi na Escandinávia que o gênero encontrou terreno fértil para desenvolvimento. Na Suécia, havia a banda Bathory, e na Dinamarca, a Mercyful Fate. Na Noruega, uma nova geração de entusiastas do metal estava se formando, impulsionado por bandas como Mauhem, criada por Øystein Aarseth.

Macabra história crimes chocantes e a ascensão à notoriedade

A macabra história tomou um rumo escuro e violento quando Kristian ‘Varg’ Vikernes, membro do ‘círculo negro’ de influências de Øystein, tornou-se notório por seus atos extremos. Vikernes, além de lançar diversos álbuns solo, se tornou responsável por uma série de incêndios nas históricas igrejas de madeira da Noruega – crimes que ele alegava serem um protesto contra as religiões do Oriente Médio que, em sua visão, haviam substituído as deidades pagãs nórdicas.

O escândalo culminou em uma reviravolta macabra quando em 1993, Øystein Aarseth foi assassinado por Varg Vikernes. O álbum inaugural de Mauhem acabou sendo uma grotesca raridade, com um colaborador suicida, outro assassinado e o terceiro como assassino.

Reflexões pós macabra história

Apesar da tentativa de caracterizar as ações extremas como protestos satanistas, a música black metal e o fenômeno dos ‘assassinos do black metal’ pode ser considerado mais como um retrato sombrio de uma cena musical que perdeu o controle. Foram atos extremos de indivíduos enraivecidos e problemáticos que buscavam chocar a sociedade e causar medo e controvérsia.

A macabra história parece longe de ser concluída, pois a influência e os efeitos repercutem até hoje, com a música dessas bandas ainda disponíveis e influentes dentro e fora do gênero black metal. Consciente ou inconscientemente, os “Senhores do Caos” usaram a infâmia e a notoriedade para criar uma lenda duradoura em torno do black metal norueguês.

Redação

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