Mãe de Henry Borel pede prisão domiciliar e alega sofrer ameaças
Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, é investigada por supostamente ser a responsável juntamente com o ex-vereador Dr. Jairinho pela morte do menino Henry. A pedagoga está presa preventivamente e sua defesa solicitou a conversão em prisão domiciliar, alegando que Monique estaria sendo vítima de ameaças dentro do presídio.
Segundo o caso, as ameaças começaram quando um advogado supostamente pediu para a detenta que passasse recados a Monique. O advogado em questão seria amigo de uma das advogadas ligada ao seu ex-companheiro e padrasto da criança, Dr. Jairinho, que também está preso acusado pelo mesmo crime.
A defesa de Monique explica que ela teria pedido o desmembramento do seu processo, além de imagens do dia em que teria recebido a visita da advogada Flávia Fróes, que teria a pressionado a assumir a culpa pela morte da criança. Segundo a defesa, Fróes é ligada ao ex-vereador, mas não o representa formalmente no processo.
Após este fato, um advogado identificado apenas como Fábio teria lido em voz alta o pedido de desmembramento do processo a outra detenta, para que ela fizesse chegar recados a Monique. Por esta razão, os advogados de Monique alegam que ela pode vir a sofrer “insultos físicos e/ou psicológicos”.
A juíza responsável pelo processo, Elizabeth Louro, ordenou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) repasse informações sobre o encontro de Monique com a advogada e que o Ministério Público se manifeste sobre o pedido.
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