Denise Fergus critica vídeos virais de IA mostrando seu filho, James Bulger, falando sobre o próprio assassinato

Um caso que chocou o mundo em 1993 recentemente voltou à tona com a criação de conteúdo totalmente desprezível. Denise Fergus, mãe de James Bulger, um garoto brutalmente torturado e assassinado por colegas de escola de apenas 10 anos de idade, está abalada e horrorizada com a viralização no TikTok de vídeos gerados por inteligência artificial que retratam seu filho falando sobre o próprio assassinato.

Em 1993, James Bulger tinha apenas 2 anos quando foi sequestrado em um centro comercial em Bootle, Merseyside, por Robert Venables e Jon Thompson. Após ser torturado, o pequeno corpo de James foi encontrado por uma ferrovia. O crime deixou a nação inglesa aterrada e o caso continua sendo um dos mais brutais da história criminal britânica.

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Os vídeos de IA e a reação de Denise Fergus

Os vídeos, que agora inundam a plataforma TikTok, mostram uma versão gerada por IA de James Bulger dizendo “Olá, meu nome é James Bulger”, e a seguir, explicando o seu sequestro e assassinato. Denise Fergus não se conteve ao ver tais vídeos e expressou sua indignação nas redes sociais.

Denise Fergus afirma que os virais no TikTok estão explorando o assassinato de seu filho e a fazem reviver aquele pesadelo mais uma vez. “É uma coisa contar a história, eu não tenho problema com isso.”, disse Denise. Mas o que a deixou perturbada foi a utilização da imagem de seu filho morto, com uma boca em movimento, falando sobre o que aconteceu com ele. Ela descreveu tais ações como ‘absolutamente repugnantes’ e pediu que os vídeos fossem removidos.

E não para por aí

Além dos vídeos envolvendo James Bulger, estão surgindo vídeos semelhantes apresentando avatares de outras crianças desaparecidas e mortas, incluindo Baby P e Madeleine McCann. A exploração mórbida da imagem de crianças mortas provocou indignação e pedidos pela remoção dos vídeos.

O marido de Denise Fergus afirmou que pediu aos criadores do vídeo gerado por IA de seu filho que o retirassem. No entanto, até o momento, não se sabe se o pedido foi atendido. Enquanto isso, os vídeos continuam a circular e a despertar o horror entre os internautas e familiares das vítimas.

Fonte: pkbnews