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Mãe de Marielle vai a posse de Lula e pede resolução do crime

Após sua posse, Lula (PT) nomeou a irmã de Marielle, a jornalista Anielle Franco, como ministra da Igualdade Racial.

Marielle é internacionalmente reconhecida como uma militante dos direitos humanos, da luta antirracista, contra o machismo e a LGBTfobia. Sua morte causou mobilizações de solidariedade e justiça em todo o planeta.

A mãe da vereadora falecida, a advogada Marinete da Silva, que também foi convidada para a posse do presidente Lula, disse esperar que seu assassinato seja elucidado durante o novo governo, pois o crime completará cinco anos em 14 de março e até hoje a polícia não identificou os mandantes.

Marinete da Silva, mãe de Marielle, comparece a posse de Lula para pedir que o crime seja solucionado

Marinete se sentou discretamente numa das últimas fileiras com o pai da vereadora, Antonio Francisco da Silva Neto, e a única filha dela, Luyara Santos.

“A morte da minha filha vai completar meia década em março. Nossa família ainda está esperando saber por que ela foi morta”

Ela se disse otimista com a possibilidade de o crime ser elucidado durante o governo Lula.

“Não é fácil, mas acho que a chance é grande. O caso já está no quinto delegado e nós ainda não vimos nada de concreto sobre a identificação dos mandantes”

Ainda, em sua cerimônia de transmissão do cargo, o novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), prometeu que o Estado brasileiro realizará todos os esforços para descobrir quem mandou matar Marielle Franco.

“É uma questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis, e a PF assim atuará, para que nós saibamos quem matou Marielle e quem mandou matar Marielle Franco naquele dia no Rio de Janeiro. Eu sei o que é perder um filho”

Fonte: O Globo

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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