22 pessoas morreram: relembre o caso do maior ataque armado da história do Canadá
O Canadá enfrenta o maior ataque a tiros de sua história
Na noite de sábado, 18 de abril de 2020, os canadenses foram surpreendidos por um crime hediondo, que chocou toda a nação conhecida por sua hospitalidade e gentileza. Na pequena cidade de Portapique, na Nova Escócia, um atirador de 51 anos deixou um rastro de horror e medo.
Identificado como Gabriel Wortman, o atirador iniciou uma série de ataques que resultou em pelo menos 22 mortos, incluindo um oficial de polícia, e diversos feridos. Os ataques, aparentemente aleatórios, marcaram não só a região rural de Portapique, mas todo o país.
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Quem era o atirador e como se deu a perseguição?
Com 51 anos de idade e uma vida sem grandes registros de violência, Gabriel Wortman chocou não só os habitantes de Portapique, mas todo o Canadá, com seus atos de violência. Após iniciar os tiros em sua própria comunidade, Gabriel se viu perseguido pela polícia e passou a se mover por diferentes localidades da Nova Escócia, numa perseguição que durou impressionantes 12 horas.
Qual o perfil das vítimas do ataque?
De acordo com Chris Leather, comandante de investigações criminais da GRC da Nova Escócia (equivalente à Polícia Federal), as vítimas não têm nenhum vínculo aparente com o atirador. “Ao que parece, ao menos em parte, ele atuou de forma aleatória”, disse Leather. A diversidade das vítimas, unida à aparente aleatoriedade dos ataques, contribuiu para o horror e a perplexidade provocados pelo caso.
O fim da tragédia
A caçada a Wortman chegou ao fim na manhã de domingo, dia 19, quando ele foi localizado e morto pela polícia em Enfield, perto de Halifax. O episódio marca o pior massacre do tipo na história do Canadá desde 1989, quando um homem matou 14 mulheres na Escola Politécnica de Montreal. Esta tragédia, agora superada em número de vítimas, lança uma sombra sobre a nação de gentileza notória e abala a tranquilidade da população canadense.
