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Desvendando a maior chacina do DF: testemunhas se pronunciam enquanto a Justiça decide se haverá júri popular

Justiça do Distrito Federal ouvirá testemunhas da maior chacina registrada na região

A maior chacina do Distrito Federal, ocorrida no final de 2022, terá suas testemunhas ouvidas pela Justiça nos dias 21 e 22 de junho de 2023. Durante as sessões, o juiz decide se os acusados – cinco envolvidos diretamente no crime – irão a júri popular. Entre os réus está Gideon Batista de Menezes, apontado como mentor do massacre que resultou na morte de 10 pessoas da mesma família.

No começo de maio, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) negou o pedido de habeas corpus de Gideon, Fabrício Silva, Horácio Carlos Ferreira, Carlomam dos Santos e Carlos Henrique Alves. O juiz Taciano Vogado ressaltou a gravidade dos fatos criminosos e a necessidade da manutenção da prisão dos acusados.

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O que motivou a maior chacina do Distrito Federal?

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Gideon Batista e Horácio Carlos planejaram o crime para tomar posse do terreno pertencente a uma das vítimas, Marcos Antônio. Ambos eram funcionários dele e pretendiam vender o imóvel após se apropriarem dele. Para executar o plano, a intenção era assassinar toda a família de Marcos.

Os criminosos começaram a planejar a chacina em outubro de 2022 e, no decorrer dos meses, o plano se expandiu para envolver o restante da família de Marcos. As vítimas foram rendidas e sequestradas, sendo levadas a um cativeiro alugado pelos criminosos. Marcos Antônio, sua esposa, Renata Juliene Belchior, e a filha do casal, Gabriela Belchior de Oliveira, foram os primeiros a serem mortos.

Quais são as acusações e possíveis penas para os acusados?

Os cinco acusados foram denunciados por diversos crimes, incluindo homicídio qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, sequestro e cárcere privado, extorsão mediante sequestro, constrangimento ilegal com uso de arma, associação criminosa e roubo. As penas, somadas, podem chegar a 380 anos de prisão. Entretanto, no Brasil, o prazo máximo de reclusão é de até 40 anos.

Vale ressaltar que um adolescente de 17 anos também foi apreendido por suspeita de envolvimento no crime, porém, ele não é alvo da denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). As audiências marcadas para os dias 21 e 22 de junho serão fundamentais para determinar os rumos da ação penal e se os acusados enfrentarão um júri popular pelo chocante caso da maior chacina do Distrito Federal.

Redação

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