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Marcinho, jogador do América-MG, é condenado por morte de casal no Rio de Janeiro

O jogador de futebol Marcinho, lateral-direito no América-MG, foi condenado por homicídio culposo pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) em razão do atropelamento que resultou na morte de um casal de professores no Recreio (RJ), em dezembro de 2020.

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A Justiça condenou Marcinho a 3 anos e 6 meses de detenção em regime aberto, pena que poderá ser substituída por prestação de serviços sociais. Ele também teve o direito de dirigir suspenso pelo mesmo período, e poderá recorrer em liberdade.

De acordo com as investigações, o jogador trafegava acima da velocidade da via quando atropelou as vítimas. Além disso, ele deixou o local sem prestar socorro.

Em janeiro, o Ministério Público emitiu laudo em que atesta a presença de álcool no sangue do jogador Marcinho. No entanto, segundo a decisão judicial, o atleta só se apresentou à polícia cinco dias depois do acidente, o que inviabilizou a confirmação da infração a partir de um teste de alcoolemia.

O magistrado também levou em consideração que as vítimas atravessaram a avenida onde foram atropeladas fora da faixa de pedestres.

Jogador do América-MG, Marcinho, atropelou casal em 2020 e não prestou socorro

O atropelamento aconteceu em dezembro de 2020, quando os professores Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima atravessavam a Avenida Sernambetiba. Alexandre morreu na hora. Maria Cristina, dias depois. O casal estava junto havia 13 anos.

O carro, um Mini Cooper, ficou abandonado a, aproximadamente, 600 metros do local do acidente, passou por perícia e, posteriormente, foi guinchado por uma seguradora. O veículo está no nome de uma empresa de produtos hospitalares da qual o pai de Marcinho é sócio.

Fonte: Globo Esporte

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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