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Caso Marielle: MP pressiona por julgamento de ex-bombeiro em júri popular

Marielle Franco: Ex-bombeiro envolvido no caso pode enfrentar júri popular

No dia 13 de março de 2024, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) solicitou que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, mais conhecido como Suel, seja encaminhado a júri popular pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018.

De acordo com uma nota divulgada à imprensa, o pedido foi feito pela Força-Tarefa do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado durante a apresentação das alegações finais da ação penal.

Caso Marielle: PF investiga dois mandantes do crime que chocou o país
Foto: Nunah Alle/Mídia NINJA/Flickr

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As acusações contra Maxwell Corrêa

Além de pedir para que Suel seja julgado por um júri, os promotores Eduardo Morais Martins e Mario Jessen Lavareda querem que ele seja pronunciado por homicídio duplamente qualificado contra Marielle Franco e Anderson Gomes, bem como por tentativa de homicídio duplamente qualificado contra Fernanda Chaves, assessora da vereadora que estava no veículo no momento do crime.

As acusações ainda estendem-se à receptação do veículo Cobalt, utilizado para cometer os assassinatos. Os promotores também solicitam a manutenção da prisão preventiva de Suel em presídio federal de segurança máxima.

Em 24 de julho de 2023, Maxwell Corrêa foi preso sob a acusação de ter auxiliado nas operações de monitoramento de Marielle Franco. As suspeitas são embasadas na delação do ex-policial militar Élcio de Queiroz, que está detido por sua participação no crime. Porém, Suel nega todas as acusações e contesta a veracidade das informações divulgadas por Élcio.

Entenda o caso Marielle

Na noite de 14 de março de 2018, a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram mortos a tiros ao retornarem de um evento no centro do Rio de Janeiro. A Polícia Civil do Rio de Janeiro era responsável por investigar os assassinatos. No entanto, em fevereiro de 2023, o então ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal instaurasse um inquérito para ajudar nas investigações do caso.

Ronnie Lessa, ex-policial militar, é considerado o principal suspeito. A suspeita veio após a delação premiada do ex-policial militar Élcio de Queiroz, que confessou ter conduzido o carro que perseguiu a vereadora, implicando Lessa como o autor dos disparos e revelando que a motivação para o crime seria pessoal.

*Com informações da Agência Brasil

Redação

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