Polêmica na Justiça: Médico Laerte Fogaça, acusado de abusos sexuais, conquista liberdade provisória
Médico acusado de abuso sexual tem liberdade provisória concedida pelo STJ
O médico e vereador Laerte Fogaça, que enfrenta diversas acusações de abuso sexual durante consultas em cidades da região de Franca, teve seu pedido de habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com a liberdade provisória, o profissional deverá cumprir medidas cautelares e está proibido de exercer a função de médico, uma vez que sua licença encontra-se suspensa no Conselho Regional de Medicina.
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Além das restrições relacionadas à sua atividade médica, Fogaça também foi afastado do cargo de vereador em Ituverava por 90 dias, sem direito a salários. Uma Comissão Processante foi instaurada para analisar a cassação de seu mandato. Segundo seu advogado de defesa, Mateus Queiroz de Souza, o acusado respeitará todas as determinações e responderá ao processo em liberdade.
Investigação em andamento e defesa do médico
Laerte Fogaça foi preso em flagrante no dia 24, depois que uma paciente o denunciou por esfregar seu órgão genital em sua perna durante uma consulta em Igarapava. Após a divulgação do caso, outras vítimas registraram boletins de ocorrência contra ele, apresentando relatos semelhantes de abuso. Atualmente, três inquéritos estão em andamento na Delegacia de Igarapava, três em Ituverava e dois em Guará.
Porém, a defesa do médico nega todas as acusações e alega que as denúncias não têm fundamento. Inicialmente, após sua prisão, Fogaça ficou detido em uma cela da Cadeia Pública do Jardim Guanabara, em Franca, mas foi posteriormente transferido para a Penitenciária II de Serra Azul, na região de Ribeirão Preto.
Como o caso afeta a comunidade e os profissionais da saúde?
As denúncias de abuso sexual envolvendo o médico Laerte Fogaça chocaram a região, principalmente os profissionais da saúde que têm o compromisso de prestar atendimento digno e ético às suas pacientes. Assim, espera-se que o processo seja conduzido de forma justa e a verdade seja esclarecida, visando à responsabilização do envolvido, caso seja comprovada a autoria dos abusos.
Independentemente do desfecho do caso, é importante lembrar que o respeito e a integridade do paciente devem ser sempre priorizados pelos profissionais da saúde. Isso inclui a preservação da privacidade, dos direitos e do bem-estar das pessoas atendidas, seja em consultas médicas ou em outras situações relacionadas à área.