Médicos assassinados no Rio de Janeiro: o que se sabe e o que falta ser esclarecido
Médicos vítimas de homicídio na Barra da Tijuca: o que sabemos até o momento
Na madrugada desta quinta-feira, três médicos foram mortos a tiros e um sobreviveu, mas internado e baleado no bairro da Barra da Tijuca. A cena do crime foi um quiosque aonde foram encontrados 33 estojos de pistola. Os detalhes do ataque ainda estão sendo apurados. Descubra o que se sabe até agora.
Os médicos ortopedistas são suspeitos de serem vítimas de morte por engano, pois, de acordo com a principal linha de investigação, o alvo potencial seria um miliciano da região de Jacarepaguá. Entretanto, o motivo para o ataque sangrento ainda não foi claro.
Quem são os médicos vítimas do crime?
Entre os falecidos, encontram-se Diego Ralf Bomfim, especialista em Reconstrução Óssea que morreu no Hospital Lourenço Jorge. Há também Marcos de Andrade Corsato, assistente do Instituto de Ortopedia e Traumatologia, e Perseu Ribeiro Almeida, especialista em cirurgia do pé e tornozelo. Ambos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e morreram no local do crime.
Daniel Sonnewend Proença, o único sobrevivente, especialista em cirurgia ortopédica, encontra-se hospitalizado com 14 tiros. Apesar de sua situação crítica, ele está estável e será transferido para um hospital particular.
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O crime ocorreu em um quiosque, mas como foi?
A cena do crime aconteceu no Quiosque do Naná, próximo ao Hotel Windsor na Avenida Lúcio Costa, na Praia da Barra da Tijuca. As imagens da câmera de segurança mostram três homens descendo de um carro branco, se aproximando rapidamente da mesa onde os médicos estavam sentados e disparando os tiros, matando três das vítimas no local e deixando Proença com 14 tiros.
Testemunhas confirmam execução
Clientes presentes no quiosque confirmaram a brutalidade da ação. “Não teve voz de assalto. Simplesmente chegaram e atiraram. E foi muito, muito rápido. Então, a gente percebeu que não foi um assalto exatamente. Foi uma execução”, relata uma testemunha. A polícia também confirmou que não houve roubo no local.
As investigações continuam em andamento pela Delegacia de Homicídios da Capital. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações. A Polícia Civil de São Paulo também ofereceu seu auxílio nas investigações.
Fonte: G1