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Médicos mortos no RJ: mãe de suspeito morto pelo tráfico reconhece filho em filmagem

Desfecho do caso da execução de médicos no Rio de Janeiro

No último mês, o crime brutal envolvendo a execução de renomados médicos ortopedistas em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, chocou o país. Após a confirmação de que os suspeitos eram associados ao tráfico de drogas e foram mortos após o crime, encerra-se o inquérito policial. Este, que se tornou um dos casos de maior destaque nos noticiários, ocorreu na madrugada do dia 5 de outubro.

Os médicos, que estavam na cidade para um congresso de medicina, foram alvejados a tiros por um grupo de criminosos. As filmagens do circuito de segurança do estabelecimento capturaram o momento da ação, contribuindo para a investigação policial. Todos os suspeitos do crime foram mortos aproximadamente 12 horas depois, na região de Gardênia Azul, avisaram as autoridades policiais.

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Quiosque onde os médicos foram assassinados. Imagem: Metrópoles

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Qual a relação dos suspeitos com o tráfico e a milícia?

Dentre os suspeitos identificados estavam Philip Motta Pereira, conhecido como Lesk, Ryan Soares de Almeida, Thiago Lopes da Silva e Pablo dos Reis. Segundo apuração, eles seriam integrantes de uma das maiores facções do tráfico no Rio de Janeiro. Os criminosos foram mortos como forma de punição pelo próprio grupo, já que teriam confundido um dos médicos com um miliciano que atuava na região.

Lesk é apontado em várias ocasiões associado tanto ao tráfico de drogas quanto à milícia, tendo diferentes processos no Tribunal de Justiça do Rio. Esteve foragido da justiça e teve prisão preventiva decretada em setembro de 2019, por associação ao tráfico de drogas.

Quais as próximas etapas da investigação que apura a morte dos médicos?

A principal linha de investigação da polícia aponta que o ortopedista Perseu Ribeiro Almeida tenha sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa. Este, que estava preso até o dia 29 do mês passado, quando obteve liberdade condicional, mora próximo ao local do crime e costumava frequentá-lo com certa frequência.

Outros dois suspeitos ainda não foram identificados. No entanto, a polícia acredita na participação de Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, conhecido como BMW, no ataque aos médicos. BMW é apontado por uma série de assassinatos ocorridos recentemente na Gardênia Azul e no Anil, ambas localidades situadas em Jacarepaguá.

Fonte: Extra

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