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O menino que matava como quem respirava: ele matou mais de 10 pessoas e ficou impune

Infância manchada: o menino que matou mais de 10 sem punição

O menino começou cedo, tinha apenas 15 anos quando tirou a primeira vida. Genilson Torquato Rocha, mais uma das figuras conhecidas por sua crueldade sem limites no cenário de Jaguaretama, uma pequena cidade do Ceará, onde suas ações trouxeram terror à população. Com o irmão José dos Santos Vieira Júnior ao seu lado, fez parte do infame grupo de assassinos ‘Filhos de Senhorzinho Diógenes’.

Veio de uma infância conturbada e rapidamente se tornou um dos maiores fantasmas de Jaguaretama, cristalizando sua imagem como um remanescente do assustador grupo de pistoleiros da cidade. Pode-se afirmar sem sombra de dúvidas que Genilson é um dos rostos mais notórios do submundo do crime cearense. Ele é apontado hoje como o chefe de uma facção criminosa local.

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Imagem: reprodução/TVJ1

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A trajetória brutal do menino que assassinou mais de 10 sem consequências

A vai e vem da vida do menino criminoso passou por um período na prisão, após ser condenado por dois homicídios praticados já na sua fase adulta, em 2008. Entretanto, a reportagem no Diário do Nordeste aponta que Genilson recebeu um alvará de soltura devido a um excesso de prazo no processo. Uma decisão que deixou muitos perplexos, vinda diretamente do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Além das execuções atribuídas a ele, Genilson teve uma representação por dez atos infracionais análogos a homicídio, cometidos enquanto ainda era menor de idade. No entanto, todas as medidas socioeducativas aplicadas a ele foram extintas por decisão de uma juíza pois Genilson já se encontrava preso preventivamente e já havia atingido a maioridade.

Genilson Torquato Rocha: Um ícone de impunidade?

As ações desses homem despertam um questionamento: até onde pode ir a impunidade? Até quando vidas serão dilaceradas, famílias desfeitas, e assassinos como Genilson deixados à solta?
A marca de Genilson foi sempre a mesma. Vidas ceifadas com tiros no rosto, as vítimas caídas em suas emboscadas sem a menor chance de se defenderem.

Para os familiares das vítimas e para todos aqueles que estiveram ligados à investigação e detenção de Genilson há quase 15 anos, esses episódios deixaram uma marca de indignação e uma flagrante sensação de impunidade.

Apesar da realidade desoladora, a história de Genilson Torquato é um lembrete das transformações necessárias para garantir a justiça para as vítimas de crimes tão horrendos e a urgência na reforma do sistema legal, para que casos como esses não permaneçam impunes.

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Imagem: reprodução/ Central Quixada

Redação

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