Meninos de Altamira: relembre o tenebroso episódio em que crianças foram mutiladas e mortas no Pará
Descubra o caso perturbador de Valentina de Andrade, líder de seita envolvida na mutilação de crianças no Pará.
Um episódio que ainda hoje cata o imaginário popular é o caso da líder de seita Valentina de Andrade. Valentina, originalmente residente da cidade de Londrina, no Paraná, foi acusada de chefiar um grupo satânico por meio do qual realizava ritual de magia negra usando órgãos genitais de crianças. Contudo, ela foi posteriormente absolvida devido à falta de evidências substanciais que sustentassem essas acusações.
Nascida em 1931, a líder da seita faleceu no último dia de 2022, aos 91 anos de idade. Valentina e os membros do seu grupo foram considerado responsáveis por uma série de crimes que ocorreram entre 1989 e 1993 na região de Altamira, sudoeste do estado do Pará.
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Quem era Valentina de Andrade e o que foi alegado contra ela?
A história aterrorizante de Valentina de Andrade foi retratada por meio de um Podcast, disponível no Globoplay. Valentina e seus seguidores foram acusados de castrar e assassinar 14 meninos no estado do Pará. Seis desses garotos foram assassinados com a mutilação dos órgãos sexuais e outros cinco ainda estão desaparecidos até hoje.
Como foi o processo judicial de Valentina de Andrade?
Das alegações mortíferas que recaíam sobre Valentina, apenas cinco foram a julgamento, sendo três assassinatos e duas tentativas de assassinato. O Tribunal do Júri decidiu, com uma votação de seis a um, que havia uma insuficiência de provas contra Valentina de Andrade, absolvida em dezembro de 2003. A idade avançada de Valentina, que já passava dos 70 anos, resultou na prescrição do processo.
O que aconteceu com os outros membros do grupo de Valentina de Andrade?
Quatro pessoas foram ao tribunal acusadas por tentativas de homicídio e homicídio. Entre essas estava a própria Valentina e os médicos Anísio Ferreira de Souza e Césio Flávio Caldas Brandão, apontados como responsáveis por emascular as vítimas. Anísio e Césio foram condenados a 77 e 56 anos de prisão, respectivamente, encontrando-se atualmente encarcerados. Carlos Alberto Lima, ex-policial militar, também foi condenado a 35 anos de prisão pelos crimes cometidos.
Portanto, o caso de Valentina de Andrade se mantém como um dos mais chocantes e intrigantes da história criminal brasileira, deixando um rastro de terror e incerteza por onde passou.
