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21 metralhadoras furtadas do Exército: caso é o maior desvio de armas desde 2019

Furto de metralhadoras na Arsenal de Guerra em Barueri: tudo o que se sabe até agora

Em uma operação que chocou o país, 13 metralhadoras calibre .50 e 8 metralhadoras calibre 7,62 desapareceram do Arsenal de Guerra em Barueri. O desaparecimento dessas armas foi confirmado após uma inspeção realizada na última terça-feira (10). Devido ao incidente, aproximadamente 480 militares foram mantidos ‘aquartelados’ por seus superiores. Mas o que isso significa realmente? Vamos mergulhar fundo na história.

Para dar uma imagem clara aos nossos leitores, ser ‘aquartelado’ significa que os militares da base são proibidos de abandonar o local ou ir embora. Isso é uma medida tomada pelo exército para investigar o ocorrido e tentar recuperar as armas perdidas. Ninguém foi detido como suspeito pela perda das armas até o momento da última atualização desta notícia. Nem uma das armas havia sido recuperada.

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Imagem: Estadão

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Aquartelado: o que significa para os militares e seus familiares?

Apesar do exército não considerar a medida como prisão, relatos de familiares dos ‘aquartelados’ demonstram frustração e preocupação. Os membros da família reclamam que estão sem notícias dos militares, aumentando ainda mais a tensão no ar. O fato de os suspeitos não serem identificados e as armas não terem sido encontradas só aumenta a situação incerta.

Origens antigas: Um olhar retrospectivo sobre o roubo de armas

O roubo de armas não é um fenômeno novo para o Brasil. O batalhão do Exército em Caçapava, no interior paulista, sofreu um grande desvio de armas há 14 anos, de acordo com a ONG Sou da Paz. Na ocasião, sete fuzis foram roubados de um posto de sentinela do batalhão em 08 de março de 2009. Os criminosos invadiram o 6º Batalhão de Infantaria Leve em Caçapava, renderam os militares e levaram as armas. No entanto, até junho do mesmo ano, a Polícia Civil encontrou e recuperou os sete fuzis roubados. Além disso, suspeitos pelo crime foram presos, incluindo um militar suspeito de fornecer apoio à quadrilha.

Quais são as implicações do atual roubo de metralhadoras em Barueri?

O recente roubo de metralhadoras do Arsenal de Guerra em Barueri causa uma preocupação significativa. As metralhadoras roubadas são geralmente usadas por criminosos em ataques a caixas eletrônicos e roubos a bancos no país. Bruno Langeani, gerente da área de Sistema de Justiça e Segurança do Sou da Paz, sublinha isso, afirmando que o desvio da agora é muito mais sério, não só pela quantidade de armas levadas de uma só vez, mas também pelo seu poder de fogo.

O Exército, apesar de confirmar o furto das armas em Barueri, afirma que essas armas são “inservíveis”, ou seja, não funcionavam e passariam por manutenção. No entanto, isso não diminui a preocupação e a necessidade de uma investigação rigorosa para localizar as armas e identificar os responsáveis.

Fonte: G1

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