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Ministro dos Direitos Humanos condena ataque antissemita na Bahia

Em uma ação reprovável, a comerciante judia Herta Berslauer, sofreu um ataque antissemita no último dia de semana em sua loja, situada em Arraial d’Ajuda, no Estado da Bahia.

O caso de intolerância ganhou ainda mais repercussão quando o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Luiz de Almeida, publicou uma nota de repúdio ao ocorrido.

Vídeo: YouTube/Band Jornalismo

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Relato do ocorrido

Conforme reportado por Herta, uma mulher entrou em sua loja na noite de sexta-feira, quebrou diversas mercadorias e a insultou com ofensas como “sionista” e “assassina de crianças”.

O ministro Almeida expressou sua indignação em relação ao ato discriminatório e afirmou: “A absoluta e necessária condenação do massacre contra o povo palestino na Faixa de Gaza, promovido pelo governo de Israel, não justifica e tampouco autoriza o antissemitismo”.

Resultado do ataque

O resultado da intolerância praticada foi a destruição do estabelecimento comercial de Herta, o que fez o ministro Silvio de Almeida esperar por uma punição a altura para o responsável pelo ato. “Esperamos que a pessoa responsável pelo ataque seja responsabilizado civil e criminalmente”, declarou Almeida.

Registro e divulgação do ataque

A própria vítima, Herta Berslauer, filmou o ataque. No vídeo divulgado, é possível observar a mulher a insultando com diversas ofensas, incluindo “sionista” e “assassina de criança”, além de quebrar as mercadorias da loja. “Eu vou te pegar, maldita sionista”, exclamou a agressora enquanto era contida por três homens que tentaram retirá-la da loja.

Repercussão e identidade da agressora

Diante da situação, Herta alegou durante a gravação: “Olha o que a antisemita fez na minha loja. Estou tremendo. A doida entrou na minha loja gritando por eu ser judia. Me chamando de assassina de criança”. A identidade da agressora até o momento não foi revelada e a defesa da mesma ainda não foi localizada.

Desdobramentos e antecedentes do caso

Em depoimento, Lilia Frankenthal, advogada que representa Herta no caso, afirmou que a agressora surpreendeu a cliente ao entrar na loja e questionar: “Você está feliz?” e sem lhe dar chance de responder algo, esbofeteou a dona da loja. Segundo ela, ambas se conhecem há anos e, desde o começo da guerra entre Israel e o Hamas, a agressora, que é chilena, cortou o contato com Herta.

Neste cenário de intolerância e repúdio à diversidade cultural e religiosa, vale destacar a importância da empatia e do respeito ao próximo, independente de suas crenças ou origens.

Fonte: Agência O Globo

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