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Ministro brasileiro condena ofensivas israelenses na Faixa de Gaza em discurso na ONU

O Ministro de Direitos Humanos e Cidadania Condena Ataques ao Faixa de Gaza

Em discurso realizado nesta segunda-feira, dia 26 de fevereiro, o Ministro de Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, condenou veementemente os conflitos entre Israel e o grupo extremista Hamas.

Durante o pronunciamento, o ministro expressou a “indignação” do governo brasileiro com as recorrentes ofensivas israelenses ao território da Faixa de Gaza.

ministro silvio almeida
Divulgação/MDHC

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Repúdio a Desproporcionalidade de Força

Durante o discurso, Almeida reiterou o descontentamento do governo brasileiro com o que ele descreve como uma “flagrante desproporcionalidade do uso da força” pelo governo de Israel. De acordo com o ministro, a ação de Israel configura uma forma de “punição coletiva”. Ele afirmou que a guerra já ceifou a vida de quase 30 mil palestinos, a grande maioria mulheres e crianças, e deslocou forçadamente mais de 80% da população de Gaza.

Discurso na ONU

O discurso de Silvio Almeida foi proferido perante o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, Suíça. A viagem oficial do ministro se encerra nesta quarta-feira, 28 de fevereiro. A partir de 2024, o Brasil vai ocupar um assento permanente no órgão internacional até 2026.

Criação do Estado Palestino e de Israel

Em seu pronunciamento, o Ministro voltou a demonstrar o interesse do governo brasileiro em estabelecer um Estado Palestino “livre e soberano”, o qual coexistiria pacificamente com o Estado de Israel. Almeida salientou que a criação de ambos os estados é uma “condição imprescindível para a paz” no Oriente Médio.

De acordo com o Ministro, “consideramos ser dever deste Conselho prestigiar a autodeterminação dos povos, a busca da solução pacífica dos conflitos e se opor de forma veemente a todas as formas de neocolonialismo e de Apartheid”.

Conclusão

O Ministro reforçou o apoio do Brasil à denúncia de “genocídio” da África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça, também conhecida como Tribunal de Haia. Espera-se com isso que Israel cumpra integralmente medidas emergenciais para cessar violações aos direitos humanísticos e que seja reafirmada a ilegalidade da ocupação israelense de territórios palestinos de acordo com normas internacionais.

Fonte: Metrópoles

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