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Ministro da Casa Civil revela que Governo Federal quer ação conjunta para combater armas pesadas

Governo Federal planeja união de Polícia Federal e Forças Armadas para combate a armas pesadas

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, surpreendeu a todos ao anunciar, em meio a grande onda de violência que assola a Bahia, que o Governo Federal pretende criar uma política conjunta entre as Forças Armadas e a Polícia Federal (PF) com o objetivo de combater a presença de armas pesadas, como fuzis, em território brasileiro.

Tomado pela urgência que o momento solicita, o ministro trouxe a público que em setembro de 2023, somente na Bahia, foram apreendidos 48 fuzis, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-BA). Além disso, ao menos 46 pessoas perderam suas vidas em confrontos com as forças de segurança, dentre elas o agente federal Lucas Caribé.

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Imagem: JOTA

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O ministro da Segurança Pública descarta intervenção federal na Bahia?

O ministro Rui Costa mencionou que o plano é formular uma política conjunta entre PF e Forças Armadas para coibir a infiltração de armas pesadas no país: “Eu conversei com [Flávio] Dino [ministro da Justiça e Segurança Pública] e queremos uma política conjunta da PF e das Forças Armadas para conter fuzis no Brasil e de armas pesadas também“. Essa ação é imprescindível diante do aumento da violência registrada em território nacional, sobretudo durante o governo Bolsonaro, que flexibilizou a posse de arma, incluindo as de grande porte.

Apesar dos altos índices de violência na Bahia, Flavio Dino, ministro da Segurança Pública, deixou claro que não há necessidade de uma intervenção federal. Segundo Dino, a ação do governo estadual já está em curso e uma intervenção só seria necessária caso houvesse comprovação de que o aparato estadual não estivesse atuante.

Os grupos criminosos tem ampliado seu poder bélico?

A resposta é sim. O secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, em entrevista à TV Bahia, mencionou que os grupos criminosos que atuam no estado da Bahia têm demonstrado um crescente poder bélico importado de outros estados. “As facções do estado da Bahia, com um sistema importado de outros estados da federação, têm demonstrado um poder bélico e isso se reflete no grande número que nós tivemos de armamento apreendidos esse ano“, afirmou. Daí a importância de uma atuação estratégica por parte das Forças Armadas e da Polícia Federal. A situação é grave: somente em 2023, mais de 4 mil armas de fogo foram apreendidas e aproximadamente 200 viaturas foram alvejadas, enquanto 136 policiais foram feridos em patrulhamento ou em ações de operação.

Fonte: iBahia

Redação

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