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Nove ministros de Lula já foram investigados; veja a lista

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva já anunciou o nome de 21 ministros que farão parte do seu governo a partir de 2023. Entre os nomes anunciados por Lula, nove deles já foram alvos de ações e inquéritos policiais.

Ministros anunciados por Lula

Fernando Haddad: O primeiro nome na lista do presidente eleito é Fernando Haddad, para o ministério da Fazenda. Em 2019, Haddad foi condenado por falsidade ideológica eleitoral, crime conhecido como caixa dois, durante a campanha de 2012, para o cargo de prefeito de São Paulo. Haddad foi condenado a uma pena de quatro anos e seis meses em regime semiaberto. Segundo a denúncia, ele realizou caixa dois de R$ 2,6 milhões na prestação de contas da empresa UTC Engenharia.

No entanto, em 2021, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo absolveu o ex-prefeito por falta de provas.

Rui Costa: O nome anunciado para ocupar o cargo de ministro da Casa Civil, Rui Costa é alvo de uma investigação no Superior Tribunal de Justiça que apura se ele cometeu os crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e fraude durante a sua presidência no Consórcio Nordeste.

A investigação é feita no âmbito de uma licitação de quase R$ 50 milhões para a compra de respiradores que não foram entregues.

Flávio Dino: anunciado como ministro da segurança pública, Dino foi alvo de um inquérito da Procuradoria Geral da República por suspeita de ilegalidades em um contrato de fornecimento de combustível para o helicóptero da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão. Em 2020, a investigação foi arquivada pelo STJ.

Alexandre Padilha: Novo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Padilha foi acusado por um delator da operação Lava Jato de ter negociado para ficar com uma parte do laboratório Labogen, empresa que era usada pelo doleiro Alberto Youssef para fraudar contratos do Ministério da Saúde.

Luciana Santos: anunciada como ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, foi condenada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, no ano de 2019, por improbidade administrativa durante a contratação de empresa para gerenciar a iluminação pública da cidade de Olinda, no Pernambuco.

 Jorge Messias: Mais conhecido como “Bessias” após ter sido citado em uma interceptação telefônica entre Lula e Dilma em 2016, Jorge será o novo nome da Advocacia-Geral da União. Ele foi apontado como o responsável por entregar o termo de posse como ministro ao então, ex-presidente Lula. A intenção era deixá-lo com foro privilegiado.

Márcio França : assumirá o ministério de Portos e Aeroportos, e é alvo de um inquérito policial que investiga desvios na Saúde.

Luiz Marinho: nome anunciado para o ministério do Trabalho e Emprego. Marinho foi condenado neste ano de 2022, pela 8ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, juntamente com o ex-prefeito de Santo André Carlos Grana, por nepotismo cruzado.

Segundo o Ministério Público de São Paulo, foram dados cargos de confiança à filha de Grana em São Bernardo do Campo, onde Marinho foi prefeito, e à cunhada de Marinho em Santo André.

Wellington Dias: Ex-governador do estado do Piauí, Dias foi alvo de uma operação da polícia federal que investigou a existência de uma organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraudes em licitações na Secretaria da Educação do Piauí. Wellington Dias foi anunciado como ministro do Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome.

Camilo Santana: o novo ministro da Educação foi alvo de uma investigação ocorrida em 2011, quando era secretário das Cidades do Ceará. O nome de Camilo foi envolvido no escândalo dos banheiros, esquema no qual a secretaria teria desviado milhões de reais que seriam utilizados na construção de sanitários populares.

Fonte: Portal Correio

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