Crime de guerra: suposto míssil da Rússia cai em velório e mata mais de 50 pessoas na Ucrânia
Ataque na Ucrânia: Um míssil em Hroza deixa dezenas de mortos
O clima é de desolação e tristeza na aldeia de Hroza, na região de Kharkiv, Ucrânia onde relatórios do Ministério da Defesa local apontam que ao menos 51 pessoas perderam suas vidas em um ataque a um café e uma loja nesta última quinta-feira. Entre os falecidos, está um menino de apenas 6 anos de idade.
Moradores estavam reunidos no café para prestar homenagem a seus compatriotas recentemente enterrados devido à guerra quando foram surpreendidos pelo míssil, que deixou o lugar completamente destruído. O incidente chocou a comunidade de apenas 330 habitantes, que agora lamenta a perda de cerca de um quinto de sua população.
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Como ocorreu o ataque à Hroza com a utilização do míssil?
Segundo testemunhas e relatos do governo ucraniano, o ataque teria sido executado por forças russas, embora o Kremlin ainda não tenha feito nenhum comentário oficial a respeito do ocorrido. As equipes de resgate foram acionadas para procurar sobreviventes, sendo que seis deles estão em estado grave.
Qual foi a repercussão do ataque?
Por meio de suas redes sociais, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, classificou o ataque como “brutal” e “genocídio”. Atualmente o presidente está na Espanha, onde participa da cúpula da Comunidade Política Europeia (CPE), e declarou em seu discurso que o foco atual do país é “fortalecer nossa defesa aérea, reforçar nossas tropas e proteger nosso país do terror”.
O que acontece agora na Ucrânia?
Em meio à tragédia, o ministro de Assuntos Internos da Ucrânia, Ihor Klymenko, afirmou que uma “análise dos destroços está em andamento”. O míssil Iskander-M, usado no ataque, é uma arma sofisticada que pode ser programada para atingir alvos a até 500 quilômetros de distância, o que infelizmente é um indicativo das batalhas intensas que a área vem sofrendo desde junho.
A população ucraniana e o mundo aguardam agora uma posição do Kremlin sobre o ataque. O contexto de guerra e hostilidade na região não apenas impacta diretamente a vida das pessoas no país, mas também as relações diplomáticas internacionais. A busca por uma solução pacífica torna-se cada vez mais premente para evitar maiores tragédias.
Fonte: Valor Econômico