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Condenado por matar Mércia Nakashima, Mizael Bispo é solto após ficar 12 anos na prisão

Mizael Bispo foi beneficiado com o regime aberto

Mizael Bispo, condenado pela morte de Mércia Nakashima em 2010 foi solto na tarde da última terça-feira (22) após receber o benefício da progressão para o regime aberto. Mizael foi condenado a mais de 20 anos de prisão e há 12 cumpria pena no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo.

A defesa de Mizael Bispo vinha tentando conseguir a progressão de regime desde janeiro deste ano, agora, o benefício foi concedido pela 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté. 

Mizael Bispo
Mércia Nakashima e Mizael Bispo

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Quais são as regras que Mizael Bispo deverá cumprir no regime aberto

Durante o cumprimento de pena no regime aberto, o condenado cumpre pena fora da prisão e pode trabalhar durante o dia, devendo se recolher na parte da noite em endereço autorizado pela Justiça.

Para manter o benefício, Mizael Bispo deverá cumprir algumas exigências, tais como:

  • permanecer no endereço que for designado durante o repouso e nos dias de folga;
  • cumprir os horários combinados para ir e voltar do trabalho;
  • não pode se ausentar da cidade onde reside sem autorização judicial;
  • quando determinado, deve comparecer em juízo, para informar e justificar suas atividades.

Relembre o caso

Mércia Nakashima, tinha 28 anos, era advogada e ex-namorada de Mizael Bispo. Ela foi vista pela última vez em Guarulhos, na Grande São Paulo, no dia 23 de maio de 2010. Seu carro e seu corpo foram encontrados pela Polícia Civil, respectivamente, em 10 e 11 de junho numa represa em Nazaré Paulista, na região metropolitana.

A perícia apontou que Mércia foi baleada e morreu afogada. A investigação e o Ministério Público acusaram Mizael de matar Mércia por ciúmes e vingança por ela não ter reatado o namoro com ele. De acordo com a acusação, um homem chamado Evandro o ajudou a fugir do local.

Mizael e Evandro foram condenados pelos crimes de homicídio doloso qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Apesar da condenação, tanto Mizael como Evandro sempre negaram o crime e se afirmaram inocentes.

Fonte: G1

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