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Mulher que matou noivo em motel e fugiu nua responde por crimes diferentes em GO e DF

A modelo Marcella Ellen, de 31 anos, que recentemente confessou ter matado o próprio noivo, Jordan Guimarães, em um quarto de motel na madrugada do dia 9 de novembro deste ano, foi indiciada por dois crimes diferentes em Goiás e um no Distrito Federal. Todos eles associados à morte de Jordan.

Pela Polícia Civil de Goiás, Marcella foi indiciada pelos crimes de roubo com emprego de arma de fogo e posse de droga para consumo pessoal. Já no Distrito Federal, a Polícia Civil a indiciou pelo crime de homicídio.

No Estado de Goiás, Marcella foi indiciada pelos crimes de roubo com emprego de arma de fogo e posse de droga para consumo pessoal

Aqui, o delito está relacionado à fuga de Marcella após o crime, uma vez que ela abordou um motorista de uma kombi, alegando ter sido estuprada e que queria o veículo. Ela exigiu ainda o aparelho celular desbloqueado, sob ameaça de morte.

O condutor deixou o veículo com a assassina e fugiu pela BR-070. A Polícia disse ainda que Marcella “estava visivelmente sob efeito de drogas”.

No DF, Marcella foi indiciada pelo crime de homicídio pela morte do noivo

O crime de homicídio ficou a cargo da Polícia Civil do DF.

O corpo do empresário Jordan Guimarães, noivo de Marcella, foi encontrado no motel Park Way, Setor de Postos e Motéis Sul. Detalhes, contudo, não foram fornecidos.

“O inquérito destina-se à colheita de provas relacionadas ao fato criminoso.”

Atualmente, Marcella está no presídio de Barro Alto (GO). Sua defesa já informou que pedirá à Justiça uma liberdade temporária para que ela possa tratar um tumor cerebral em um hospital especializado.

Fonte: UOL

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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