Noticias

Caso Henry Borel: Monique Medeiros é transferida de presídio por sofrer ameaças de outras presas

Monique Medeiros é transferida de presídio

Ré pela morte do filho Henry Borel, Monique Medeiros precisou ser transferida de presídio, no dia 28 de agosto, após sofrer ameaças de outras presas. Ela estava no Instituto Penal Santo Expedido, e foi levada para o presídio Talavera Bruce, no Complexo do Gericinó, também em Bangu.

A transferência de Monique Medeiros foi determinada pela juíza Elizabeth Machado Louro, titular do 2° Tribunal do Júri. Sobre as acusações de ameaça, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) negou que tenha ocorrido, mas diz que respeita e cumpre as decisões da justiça.

canalcienciascriminais.com.br caso henry borel monique medeiros e transferida deoni presidio por sofrer ameacas de outras presas image
Monique Medeiros, ré pela morte do filho, Henry Borel

Leia mais:

Elisa Lam: o misterioso caso do desaparecimento e morte da jovem no macabro hotel Cecil

Polícia Federal prende líder da milícia no Rio de Janeiro

Monique Medeiros volta para a prisão

Monique responde juntamente com o ex-vereador carioca, Jairo Santos, pela morte de Henry Borel, filho da ré, que tinha apenas 4 anos quando foi morto no dia 8 de março de 2021. Exames de necropsia mostraram que o menino tinha 23 lesões pelo corpo e morreu por ação contundente e laceração hepática.

Monique e Jairo foram presos preventivamente, porém, a mãe de Henry Borel chegou a ser solta por causa de denúncias de ameaças sofridas por Monique. No entanto, após analisar um recurso interposto por Leniel Borel, pai de Henry, o ministro Gilmar Mendes determinou que Monique voltasse para a cadeia.

Segundo o ministro, embora ainda seja “prematuro formar qualquer juízo de valor definitivo sobre a autoria“, já que o caso vai a júri popular, “não há como concordar, com a devida vênia, com as afirmações (…) de que a prisão preventiva teria sido decretada apenas com base na gravidade abstrata do delito“.

Gilmar Mendes destacou ainda que ao determinar a prisão preventiva de Monique Medeiros, “o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro teve o cuidado de apontar, nos autos, elementos concretos que apontam para a gravidade, em tese, das circunstâncias e da forma de cometimento do delito“.

Fonte: G1

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo