Moradores de edifício no qual Eddy Jr. foi vítima de racismo protestam contra agressora
Moradores do Condomínio United Home & Work, onde o humorista Eddy Júnior foi vítima de crime de racismo, protestaram pedindo a saída da agressora e de sua família do prédio, na Zona Oeste de São Paulo.
O advogado do condomínio informou que será feita uma assembleia para ratificar a multa e sugerir medida judicial contra Elisabeth Morrone, moradora que foi flagrada xingando o humorista Eddy Jr. de ‘macaco, imundo e bandido‘.
Moradores fazem protesto com cartazes
Após a repercussão das filmagens da moradora do prédio xingando o humorista Eddy Júnior, os demais moradores protestaram com cartazes que diziam “#ForaRacista”. Os vizinhos alegam que as agressões de Elisabeth são corriqueiras dentro do condomínio, e que muitos estão preocupados até mesmo com a própria segurança e de suas famílias, já que foi registrado também que o filho da agressora bateu na porta de Eddy fazendo ameaças com uma faca.
A empresária Janaína Tozzi, que é vizinha de porta do humorista há quatro anos, disse que Elisabeth fazia reclamações de barulhos vindos da casa do humorista em momentos que muitas vezes ele nem estava em casa. Sobre o caso ela declarou:
“Eu fico em casa todos os dias, porque trabalho em casa e tenho duas crianças. O Eddy nunca deu uma festa. Estou me sentindo extremamente acuada e ameaçada com a presença desses dois vizinhos aqui dentro. Eles vão com faca e garrafas no meu andar e fazem ameaças. Temos gravações. Algumas vezes em que ela foi lá reclamar, o Eddy nem estava em casa”
A moradora afirmou ainda que ouviu relatos de que o filho de Elisabeth também já ameaçou crianças que moram no edifício:
“Já ouvi falar [aqui no prédio] que o filho dela ameaça as crianças, acua as crianças porque não gosta delas. Ele amedronta as crianças. São relatos de antes de o Eddy vir morar aqui. O Eddy mora sozinho com uma cachorra e nem a cachorra dele late. Eu e os meus filhos incomodamos mais ele do que ele a gente”
O advogado do condomínio informou que a moradora será multada em 10 vezes o valor do condomínio mensal do prédio, que varia entre R$700 e R$800 por unidade, além disso uma assembleia geral foi marcada para ratificar a multo junto aos moradores e tomar as demais medidas cabíveis de forma judicial.
Fonte: G1