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Ex-ministro da Justiça Sérgio Moro critica postura do PT no combate à criminalidade

O olhar de Moro sobre a política de segurança do governo Lula

O ex-ministro da Justiça e atual senador da República, Sérgio Moro, está sendo perseguido após realizar comentários acerca da situação atual do Brasil, em relação ao empoderamento de facções criminosas e milícias.

Quando questionado pelo Diário do Poder sobre seu ponto de vista da política de segurança do governo Lula, Moro a descreveu como ‘ultrapassada’. Ele fundamentou sua perspectiva refutando a ideia de que “o crime é um problema social, que se resolve com políticas sociais e que o criminoso é uma vítima da sociedade”. Ele acrescentou que “historicamente o PT tem uma postura frouxa contra a criminalidade”, indicando uma tolerância excessiva para com o crime.

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Imagem: TV Cultura

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Grupos criminosos se sentem à vontade novamente?

No entendimento do senador Moro, os grupos criminosos que estavam sob controle durante a gestão Bolsonaro agora se sentem confortáveis para operar. Ele argumenta que estes grupos se sentem encorajados pelas fraquezas governamentais e falta de políticas de segurança efetivas.

Como o atual governo está afetando a segurança dos brasileiros?

Moro, que é um crítico severo do Planalto, gravou uma declaração ressaltando os impactos negativos do atual governo sobre a segurança dos brasileiros. Ele criticou o atual Ministério da Justiça chamando-o de “à deriva”. Ele questionou: “Quantos projetos foram enviados pelo Ministério da Justiça para o Congresso Nacional? Zero”. Ele atribui isso à negligência governamental e à loteação de cargos para fins políticos.

Estratégias de Moro para combater o crime organizado

Moro apontou para o exemplo do Ceará, onde a crise de segurança foi superada em um mês durante sua gestão. As medidas incluíram o envio da Força Nacional, intensificação das ações das forças policiais federais, transferência das lideranças do crime organizado para presídios de segurança máxima e a aplicação de leis rígidas contra o crime organizado. Ele destacou a maior queda histórica de assassinatos, roubos e outros crimes ocorrida em 2019 durante sua gestão como Ministro da Justiça.

Moro defende que para combater a expansão do crime, é necessário também um olhar atento ao poderio financeiro de grupos como o PCC, conhecido por investir na distribuição de combustíveis. Ele acredita que o Judiciário precisa ter mais rigor, principalmente em casos de apreensão de drogas.

Fonte: Diário do Poder

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