Relatório da PF revela que Moro ordenou a interceptação das comunicações do presidente do Tribunal de Contas do Paraná
Polêmica na Justiça: Suposto abuso de autoridade pelo ex-juiz Sérgio Moro
Uma recente investigação em trâmite no Supremo Tribunal Federal (STF) entregou uma reviravolta impactante: o ex-juiz Sergio Moro é suspeito de ter autorizado escutas telefônicas direcionadas a Heinz Georg Herwig, ex-presidente do Tribunal de Contas do Paraná. A surpreendente revelação foi reportada em um relatório de inteligência da Polícia Federal anexado ao processo.
Herwig, que ocupava o alto cargo no Tribunal de Contas paranaense, transformou-se em alvo dessas escutas autorizadas por Moro em meio à apurações de possíveis irregularidades. As principais informações vieram à tona na mídia após a jornalista Daniela Lima, do portal G1, ter acesso ao relato.
Leia mais:
Chacina na Bahia: o que já se sabe e o que permanece em investigação sobre o ocorrido
Monark tem 10 dias para apresentar defesa em caso de queixa-crime movida por Flávio Dino
Por que Herwig foi alvo de escutas telefônicas?
A justificativa para a interceptação telefônica recaía sobre a sua proximidade com Tony Garcia, um ex-colaborador da Justiça do Paraná suspeito de gerir fraudulentamente o consórcio Garibaldi. A acusação argumentava que tal conglomerado, dedicado a negociar automóveis e imóveis, consequentemente lesou a mais de 4 mil pessoas. Segundo apontam indícios no relatório policial, as escutas envolvendo Herwig estavam atreladas a essa suspeita de fraudulência.
A negação de Moro
Ao ser questionado, Moro negou ter solicitado interceptações contra figuras com foro privilegiado. Contudo, os documentos apontam exatamente o oposto. Em uma recente entrevista concedida à Daniela Lima, o ex-juiz rebateu as acusações e disparou contra o governo Lula, alegando estar sendo perseguido.
Fonte: Brasil 247