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‘Menos um fazendo o L’: Motorista é indiciado por homicídio e incitação ao crime

Motorista de aplicativo indiciado por atropelar e matar suposto assaltante

O motorista de aplicativo Christopher Rodrigues, de 27 anos, foi indiciado por três crimes após atropelar e matar um motociclista no centro de São Paulo. Segundo informações, o acidente ocorreu logo após Rodrigues flagrar a vítima realizando um suposto roubo de celular. Após o incidente, o motorista gravou um vídeo debochando da situação e compartilhou nas redes sociais.

O inquérito do caso está sob responsabilidade do 5º Distrito Policial (Aclimação), que indiciou Rodrigues por homicídio culposo (sem intenção de matar) na direção de veículo automotor, com agravante por omissão de socorro, e também por incitação ao crime. Conforme divulgado pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), o inquérito foi relatado e encaminhado ao Poder Judiciário no dia 11 de maio.

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Como ocorreu o atropelamento?

No dia 25 de abril, Rodrigues dirigia seu carro na região central da capital paulista quando presenciou o assalto ocorrendo. Em seguida, o motorista atropelou o suposto assaltante que estava em uma motocicleta. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local do acidente.

Após o atropelamento, Rodrigues gravou um vídeo compartilhando sua versão dos fatos e debochando da morte da vítima, dizendo: “Olha o que eu fiz aqui, irmão. Olha o que eu fiz com o ladrão de celular. Atropelei e matei, meu irmão. Olha a cara dele aí, ó. Menos um filho da mãe no mundo fazendo o L (símbolo de perdedor)”. O vídeo foi publicado nas redes sociais do próprio motorista e viralizou na internet.

Quais as consequências jurídicas para Rodrigues?

Além dos crimes pelos quais foi indiciado, Rodrigues também está sendo investigado pela própria plataforma de aplicativo de transporte. Em nota, a empresa informou que o motorista foi temporariamente suspenso e que está colaborando com as autoridades no esclarecimento do caso. “Estamos à disposição para colaborar com as autoridades no curso das investigações, na forma da lei”, afirmou a companhia.

Enquanto aguarda a conclusão do inquérito, Rodrigues deverá responder às acusações em liberdade, mas seu futuro no aplicativo onde trabalhava – e possivelmente em outros serviços semelhantes – está incerto, já que a plataforma suspendeu seu cadastro e afirmou que “condutas como essa não têm espaço nos nossos serviços”. A apuração do caso segue em andamento.

Redação

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