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Tragédia por um simples gole: mulher é acusada de assassinar homem que se recusou a lhe dar uma cerveja

Uma mulher foi detida em flagrante por assassinar um homem em um bar após ele se recusar a compartilhar uma cerveja que estava bebendo. O crime ocorreu na noite de terça-feira (20) em um bar localizado na rua Doutor Costa Valente, no centro de São Paulo. Segundo a polícia militar, a suspeita, de nacionalidade boliviana, ficou revoltada quando teve seu pedido negado e atacou o homem, também de origem boliviana, com uma garrafa de vidro quebrada no pescoço.

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A mulher permaneceu no bar até a chegada da polícia e não resistiu à prisão

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Fonte: Sampi

Testemunhas informaram que a discussão começou porque o homem não queria dividir uma garrafa de cerveja com a mulher, que havia acabado de chegar. Enfurecida, ela quebrou uma garrafa e feriu fatalmente o homem, que morreu no local. Os bombeiros foram chamados, mas encontraram o homem já sem vida. A autora do crime permaneceu no bar até a chegada da polícia e não resistiu à prisão.

Os investigadores irão determinar se eles já se conheciam e se existia algum motivo prévio que levou ao homicídio. De acordo com a cunhada do homem, ele tinha três filhos, sendo que um deles ainda reside na Bolívia. A cunhada da vítima clama por justiça e ressalta a importância de evitar julgamentos precipitados, mas espera que a Justiça brasileira puna devidamente a suposta autora do homicídio.

A suspeita, uma boliviana de 35 anos, foi levada para uma delegacia na Zona Leste de São Paulo, onde será iniciado o processo de investigação. O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil no 8° Distrito Policial (Brás).

Fonte: R7

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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