10 horas de terror: a mulher que foi enterrada viva e sobreviveu para contar sua história
Um mulher de 36 anos foi enterrada vivia na última terça-feira (28), após ter sido agredida por criminosos que entraram na sua residência cobrando por armas e drogas que haviam sido guardadas no local.
A vítima foi enterrada no cemitério de Visconde do Rio Branco, em Minas Gerais, e passou mais de dez horas dentro de uma gaveta mortuária, quando os coveiros ouviram os gritos de socorro da mulher e acionaram a polícia.
“Acredito que possa ser um período aproximado de 10 horas. Se a gente fizer um cálculo, o horário pode ser um indício. Ela pode ter sido colocada lá de 22h a 2h da manhã”, relatou o tenente da Polícia Militar Ely Dias Moreira.
A mulher passou cerca de dez horas dentro de uma gaveta mortuária
A vítima, de 36 anos, é mãe de quatro filhos e mora na região periférica de Visconde do Rio Branco. Segundo a polícia militar, ela estava muito confusa, mas relatou que estava em casa na companhia do marido quando criminosos entraram cobrando armas e drogas que tinham sido deixadas no local. Segundo ela, o companheiro conseguiu fugir, mas ela acabou sendo agredida por eles.
Os coveiros relataram que ao chegarem para trabalhar na manhã da terça-feira ouviram os gritos de socorro e perceberam que o local tinha sido fechado recentemente com cimento fresco, além de conter sangue no local.
A mulher foi resgatada pelo SAMU e levada para o Hospital São João Batista, e de acordo com o diretor-geral do estabelecimento, o médico Henrique Slaib, ela chegou muito suja, com vários cortes grandes no couro cabeludo, uma lesão grave no dedo da mão, fratura nos braços e possivelmente uma fratura de perna, além de traumatismo cranioencefálico.
O médico relatou também que ela está apresentando melhora no seu quadro clínico e que já começou a se alimentar e conversar, no entanto, ela segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sem previsão de alta.
Fonte: G1