NoticiasDireito Penal

Mulher é presa no Rio tentando abrir conta com documento falso

Uma mulher foi presa, na última sexta-feira, suspeita de tentar abrir uma conta utilizando documentos falsos em uma agência bancária na zona norte do Rio de Janeiro. 

Juliana Eymar dos Santos, de 27 anos, teria apresentado ao menos dois nomes diferentes para bancos da capital carioca com o objetivo de estourar limites do cartão de crédito e do cheque especial de outras pessoas.

Cabeleireira é presa por uso de documento falso e tentativa de estelionato

A Polícia do Rio prendeu a cabeleireira em flagrante pelo uso de documento falso e tentativa de estelionato, ao ser abordada por agentes da 21ªDP (Bonsucesso) em uma agência pela região.

Na ocasião, ela se apresentava com um documento de identidade com o nome de Gabriela Caputo Guimarães, do estado de Minas Gerais.

A mulher já havia tentado abrir outra conta em uma agência da (UERJ) Universidade do Estado do Rio de Janeiro no Maracanã, onde apresentou outra documentação falsificada em nome de Juliana Rocha de Carvalho Mateus.

documento
Imagem: Correio Braziliense

Ao ser presa, Juliana contou para a polícia que veio de Minas Gerais de ônibus junto com outras pessoas para aplicar golpes no Rio de Janeiro.

A Polícia Civil está investigando se ela fazia parte de uma quadrilha especializada nesse tipo de crime.

Segundo a Justiça do Rio de Janeiro, o número de fraudes ainda é indeterminado. 

A defesa de Juliana disse que a cliente está colaborando com a Justiça e que ela se sentiu “lesada” com a prisão.

Juíza nega prisão domiciliar e converte flagrante em preventiva 

Durante audiência de custódia, realizada no sábado, a juíza responsável pelo caso converteu a prisão em flagrante pelo uso de documento falso e tentativa de estelionato para preventiva. De acordo com a decisão, a juíza acredita que ela faça parte de uma organização criminosa.

“Há nos autos fortes indícios de que a custodiada participa de organização estruturada para a prática de estelionato”.

A magistrada ainda indeferiu o pedido da defesa de prisão domiciliar, uma vez que, segundo ela: 

“Juliana não se importou de deixar a filha em outro Estado da Federação para vir ao Rio de Janeiro praticar crimes, não podendo, agora, se socorrer de sua condição de mãe para pleitear a concessão.”

Fonte: G1

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo