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Mulher que matou a amiga grávida e tirou seu bebê do útero vai à Júri

A mulher acusada de matar a própria amiga grávida com a finalidade de ficar com o seu bebê em agosto do ano passado irá a julgamento mês que vem em sessão do júri marcada pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, José Adilson Bittencourt Júnior.

De acordo com informações dos autos, a mulher teria convidado a amiga grávida para um chá de bebê. No entanto, a ré a teria conduzido para uma olaria abandonada, onde a atingiu com tijolos, deixando-a inconsciente. Em seguida, a mulher teria usado um estilete para remover o bebê do útero da mãe que morreu sangrando.

No período em que premeditava a morte da “amiga”, a ré estaria fingindo estar grávida.

Em um primeiro momento, o marido da ré chegou a ser denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) também, pois a acusada teria telefonado para ele contando que estava grávida, porém, posteriormente percebeu-se que a acusação contra o homem não tinha fundamento.

A acusada está presa preventivamente e será julgada pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, traição, para ocultar outro crime, crime de tentativa de homicídio contra o bebê, subtração de incapaz, parto suposto, fraude processual e ocultação de cadáver.

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Priscila Gonzalez Cuozzo

Priscila Gonzalez Cuozzo é graduada em Direito pela PUC-Rio, especialista em Direito Penal e Criminologia pelo ICPC e em Psicologia pela Yadaim. Advogada e Consultora Jurídica atuante nas áreas de Direito Administrativo, Tributário e Cível Estratégico em âmbito nacional. Autora de artigo sobre Visual Law em obra coletiva publicada pela editora Revista dos Tribunais, é também membro do capítulo brasiliense do Legal Hackers, comunidade de inovação jurídica.

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