Mulher é sequestrada por motorista e cobrador de lotação pirata
O crime ocorreu em 21 de junho deste ano, mas somente foi divulgado nesta terça-feira (22/8)
Uma mulher, funcionária de uma cafeteria situada no final da Asa Norte foi sequestrada e mantida em cativeiro na região de Campos Lindos, que pertence ao município de Cristalina, no estado de Goiás, por um período de dois dias. Esse crime ocorreu em 21 de junho deste ano, mas somente foi divulgado nesta terça-feira (22/8), devido à falta de identificação completa dos criminosos por parte da polícia. Após a identificação do condutor do veículo usado no crime, foi iniciada uma operação noturna no Distrito de Campos Lindos, o que forçou os perpetradores a libertarem a mulher na manhã seguinte, em Sobradinho.
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A mulher embarcou em um veículo de transporte irregular após o término de seu turno noturno de trabalho. Ao chegar à Rodoviária do Plano Piloto, ela foi impedida de sair do veículo, e foi nesse momento que os motoristas, que eram os sequestradores, anunciaram o sequestro. As portas traseiras do veículo estavam sem as maçanetas internas, o que a impediu de fugir. Conforme os investigadores, os criminosos são Marcos Rogério Junqueira, de 50 anos, e Rubens Brayner Moraes Cardozo, de 33 anos. Ambos estão foragidos e tiveram ordem de prisão preventiva decretada.
Na manhã seguinte do sequestro, a família da mulher recebeu um pedido de resgate
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) conduziu a investigação por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri). Após a vítima ser levada ao cativeiro em Goiás, ela passou a primeira noite junto com os sequestradores. Na manhã seguinte, a família da mulher recebeu um pedido de resgate. Segundo os investigadores, o plano dos criminosos era manter a vítima sob seu poder e retirar diariamente os valores do resgate que eram depositados em sua conta bancária. No entanto, a intervenção da polícia frustou o plano dos sequestradores. Eles foram identificados, e a polícia conseguiu encontrar o local de cativeiro, bem como o veículo usado no crime.
Fonte: Metrópoles
