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Caso Natasha Nascimento: acusadas da morte de transexual brutalmente espancada são julgadas

Agendado para maio deste ano, o julgamento foi adiado devido à ausência do advogado das rés

Na manhã desta quarta-feira (2), aconteceu o julgamento das duas mulheres acusadas de envolvimento na morte cruel de Natasha Nascimento, uma mulher transgênero que sofreu um espancamento brutal após retornar de uma festa. O tribunal responsável por este caso está localizado no Fórum de São Luís Gonzaga do Maranhão, na região do Médio Mearim. Inicialmente agendado para maio deste ano, o julgamento teve que ser adiado devido à ausência do advogado de defesa das rés, alegando motivos de saúde. Para evitar novos atrasos, um advogado substituto foi nomeado pelo sistema judiciário.

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Fonte: Portal Arrasa

O júri condenou Arlieude a 16 anos e 6 meses e rebeca a 11 anos, 7 meses e 15 dias de prisão. As duas mulheres que enfrentaram o julgamento ficaram presas por um período de oito meses e aguardavam a audiência em liberdade. De acordo com as investigações, elas são consideradas como responsáveis ​​pelo crime. O homem que, segundo a polícia, seria o proprietário da motocicleta utilizada pelas acusadas no dia do assassinato, já foi condenado por um delito relacionado ao trânsito e já cumpriu a pena imposta.

Natasha foi atacada por cinco indivíduos enquanto transitava pela BR-316, próximo a São Luís Gonzaga

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Fonte: G1 – Globo

O trágico incidente ocorreu em 2020, quando Natasha Nascimento foi alvo de um ataque perpetrado por cinco indivíduos enquanto transitava pela BR-316, próximo a São Luís Gonzaga. Ela sofreu uma série de lesões graves, incluindo seis costelas fraturadas, o deslocamento do maxilar e várias fraturas por todo o corpo.

Após uma internação de duas semanas no Hospital Dr. Carlos Macieira, em São Luís, Natasha acabou por sucumbir aos ferimentos. A mãe de Natasha, Delsina Nascimento, relatou que sua filha frequentemente sentia dificuldades devido à sua orientação sexual e que havia preocupações quanto à segurança da família.

Fonte: G1

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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