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Nos EUA, jovem é condenado a 1.282 anos de prisão

Devon Erickson, que à época dos fatos tinha 18 anos, foi acusado de matar um jovem colega em sala de aula. O tiro ocorreu enquanto Devon e outro jovem, que então tinha 16 anos, depois de usarem cocaína, entraram na sala com três revólveres e um rifle .22. As armas eram de posse do pai de Devon.

A vítima de homicídio, Kendrick Ray Castillo, é lembrada pelos colegas de escola como um herói. Um dos alunos sobreviventes disse que:

Ele [Devon] atirou em Kendrick, dando a todos nós tempo suficiente para ficar debaixo de nossas mesas, para nos colocarmos em segurança e corrermos pela sala para escapar.

A decisão foi da Juíza Theresa Slade, da 18° Judicial District Court, órgão judiciário pertencente à primeira instância do sistema federal de justiça americano. Para instrução do processo, foram ouvidos alunos, professores, funcionários e mais de 20 pais de alunos da Escola de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, em Highlands Ranch, no Colorado (EUA), onde os fatos se deram. A juíza do caso disse que o jovem demonstrou uma postura manipuladora durante a audiência, mas que ele se emocionou quando familiares prestaram depoimento.

Além da condenação de pela morte do colega de classe, o jovem também foi condenado por 30 tentativas de homicídio. Somaram-se a essa condenação outras 12 acusações; essas, ligadas ao porte e disparo de arma de fogo. Ao final, a condenação do jovem Devon Erickson, agora com 20 anos, resultou na determinação de prisão por 1.282. anos. No Colorado, a pena máxima a ser imputada é prisão perpétua. O estado americano aboliu a pena de morte em 2020.

Ainda restou constatado, de acordo com os elementos apurados em sede de investigação, que Devon foi o mentor de toda a ação. O outro jovem que também foi condenado à prisão perpétua, mas com a possibilidade de liberdade condicional. Devon teve esse direito negado.

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