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O método brutal da Idade Média: o Burro Espanhol e sua terrível história

O método do “burro espanhol” é um dos exemplos mais extremos de tortura utilizados na Idade Média. Esse dispositivo consistia em um tabuleiro principal com uma cunha no topo, presa a duas vigas transversais. A vítima era colocada no centro, como se estivesse montada em um burro, e vários pesos eram colocados em seus pés. O objetivo era causar uma dor intensa na vítima, que poderia ser ajustada de acordo com o peso adicionado.

A vítima era geralmente despojada e colocada em cima do burro espanhol, com as pernas penduradas dos lados do dispositivo. O peso adicionado aos pés variava de acordo com a gravidade do crime cometido, bem como a vontade do torturador. O peso adicional poderia levar a uma pressão excessiva no abdômen, além de causar lesões nos órgãos internos.

Os historiadores relatam que em algumas ocasiões a cunha cortava completamente a vítima devido ao imenso peso adicionado aos seus pés. Isso resultava em uma morte agonizante e lenta, causando sofrimento extremo. O método do burro espanhol foi utilizado principalmente em casos de traição, blasfêmia ou heresia.

O dispositivo era frequentemente utilizado em público, como um aviso para aqueles que desobedeciam às leis. A intenção era assustar as pessoas e impedir que cometessem crimes semelhantes. Em muitos casos, os acusados confessavam seus crimes sob tortura, o que resultava em confissões falsas.

O burro espanhol foi utilizado em várias partes do mundo, incluindo a Europa e a América Latina. No entanto, acredita-se que tenha sido inventado na Espanha durante a Inquisição Espanhola. Essa prática brutal foi proibida em muitos países a partir do século XVIII, à medida que os governos começaram a buscar práticas mais humanas e justas.

O uso do burro espanhol é um lembrete sombrio do tratamento desumano que era infligido aos prisioneiros na Idade Média. Embora tenha sido proibido em muitos países, ainda é utilizado em alguns países em todo o mundo. A utilização desse dispositivo é um lembrete de que a tortura é uma prática horrível e inaceitável em qualquer época ou lugar.

Redação

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